Culinária Baiana - Moqueca mista de sirí mole e catado - Foto: Divulgação |
Por sua enorme dimensão, cada região do Brasil possui sua peculiaridade, em razão das diferenças climaticas, tipos de solos, vegetação e povos de uma mesma região. As culinárias mais famosas, pertencem à região nordestina, sendo estas conhecidas em todo território brasileiro, e até homenageadas em feiras gastronômicas do mundo todo.
A gastronomia do Brasil, bem como, os meios de hospedagem são os dois mais fortes pilares do turismo brasileiro ao corresponderem com cerca de mais de 60% da força de trabalho do setor, conforme informações do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
A super-valorização da culinária regional desde a última década, fez surgir inúmeros festivais gastronômicos por todo o país, fazendo com que fosse criado um novo e poderoso nicho de mercado, ora denominado de 'turismo gastronômico'. Os turistas sempre procuram destinos que, além de seus atrativos, possibilitem o oferecimento de um meio de hospedagem sob medida, mas aliada à várias opções de alimentação que permitam conhecer um pouco mais dos lugares visitados.
Os grandes números do turismo mostram como os segmentos de alimentação e hotelaria evoluíram na última década. O faturamento do setor de alimentação, por exemplo, mais que dobrou nos últimos seis anos: passou de R$ 76 bilhões em 2009 para R$ 153 bilhões até meados deste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
As despesas com alimentação estão atrás a penas do transporte e compõe uma boa parcela abastada da composição dos gastos dos viajantes, de acordo com o Ministério do Turismo. Em pesquisa realizada pelo ministério durante a Copa do Mundo, a gastronomia foi avaliada positivamente por 93,2% dos estrangeiros entrevistados. Os bares e restaurantes , por sua vez, são responsáveis por cerca de 1,5 milhão de empregos formais, de acordo com a Abrasel.
A gastronomia brasileira é resultante de uma grande miscigenação de tradições, alimentos e variedades de ingredientes os quais foram muito bem introduzidos pelo povo indígena nativos, bem como, por todas as correntes imigratórias que ocorreram à época.
Por sua enorme dimensão, cada região do Brasil possui sua peculiaridade, em razão das diferenças climaticas, tipos de solos, vegetação e povos de uma mesma região. As culinárias mais famosas, pertencem aos estados de Minas Gerais e Bahia, sendo estas conhecidas em todo território brasileiro, e até homenageadas em feiras gastronômicas do mundo todo, principalmente na Europa.
Existe uma grande complexidade em determinar exatamente qual é o prato típico brasileiro. Segundo a maioria, provavelmente, o arroz e o feijão, cujo preparo varia conforme a região. Contudo, a mistura de dois ingredientes básicos na mesa do brasileiro, ainda é insuficiente para diminuir tal complexidade da riqueza da gastronomia brasileira.
No Brasil são feitas três refeições diárias, entre as quais são envolvidos o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro e, são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar sopas, como também, as inúmeras comidas regionais.
Consideradas como as mais conhecidas, temos a feijoada, o carurú, vatapá, acarajé, a cachaça e o queijo minas, ambos reconhecidos também por seu modo de produção típicos. O churrasco, os sorvetes e sucos com enormes variedades de sabores encontrados pelo país, os peixes, os pratos tropeiros e infindáveis tantos outros, são símbolos de nossa gigantesca além de maravilhosa diversidade.
Região Sudeste
O tutu de feijão, a feijoada, a linguiça, carne de porco e as postas de peixe com pirão são encontradas em diversos Estados dessa região. Em Espírito Santo, existe a moqueca capixaba, preparada em panela de barro mesmo, com inumeros tipos de peixe e frutos do mar. Em Minas, existem diversos pratos com carne de porco, galinha ao molho pardo ou com quiabo e angu, arroz carreteiro, arroz com galinha, feijão tropeiro, tutu, couve, torresmo e farofa. O pão de queijo, de origem mineira, hoje é encontrado em várias capitais do país.
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Região Sul
No Rio Grande do Sul, o mais tradicional é o churrasco gaucho. Devem ser mencionados também o arroz-de-carreteiro e o salame de porco. O chimarrão, feito com erva-mate, consumido em cuia e bomba apropriada, é uma marca registrada do gaúcho. A colonização italiana introduziu a produção de vinho, em especial na região da Serra gaúcha. Já no Paraná, o barreado comanda, uma mistura de carnes, feita em panela de barro, acompanha farinha de mandioca e banana. Em Santa Catarina, as caldeiradas de peixe e, de sobremesa, as tortas de maçã, introduzidas pela imigração alemã, são as estrelas gastronômicas catarinenses.
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Região Centro-Oeste
Entre outros pratos, podem ser citados o arroz de carreteiro, o escaldado, pacu frito ou assado, peixe com mandioca, frango com guariroba, espeto, quiabo frito, pirão, caldo de piranha, dourado recheado.
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Região Nordeste
Pratos especiais preparados com peixes são típicos do litoral nordestino, enquanto manteiga de garrafa, carne-de-sol e charque representam o sertão. A famosa rapadura é tradicional desde o ciclo da cana-de-açúcar, no início da colonização. A presença africana é nítida na alimentação da Bahia: vatapá, sarapatel, caruru, acarajé, abará, bobó de camarão, xinxim de galinha, moqueca de peixe. O azeite de dendê é o que diferencia e perfuma os alimentos.
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Região Norte
Caldeirada de tucunaré, tacacá, tapioca, pato no tucupi. De origem indígena, o tacacá é uma sopa com tapioca, camarão seco, pimenta e tucupi, nome de um molho preparado com mandioca e jambu que acompanha o pato ou o peixe. Na sobremesa, doces de castanha-do-pará e frutas típicas: açaí, cupuaçu e graviola.
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