Ponte Pensil - Foto: Ecopontes |
De colonização açoriana, as primeiras famílias chegaram aqui nos meados do século passado. Ainda existem vestígios de um antigo cemitério açoriano na margem esquerda da lagoa de Barra Velha, quase na barra do Rio Itapocu. A data da sua emancipação política é comemorada em 7 de dezembro. Possui o município cerca de 13 mil habitantes, conforme dados recentes do IBGE. A população flutuante no verão chega a casa dos 70 mil e no período entre o Natal e o Ano Novo pode chegar a 100 mil habitantes.
Em um dos locais mais pitorescos da cidade, o 'O Costão dos Náufragos', encontram-se vestígios da ocupação pré-colombiana. São as chamadas oficinas líticas (bacias de polimento), locais onde as populações pré-históricas preparavam seus instrumentos. Este tipo de sítio arqueológico pode alcançar uma idade de até quase 4850 anos, conforme os estudos realizados até o momento no litoral norte de Santa Catarina. Localizado em terrenos do Iate Clube na Ilha do Grant, Itajuba, sobre uma área de 200 m2, há um sítio raso de sepultamento dos primeiros habitantes da região (Rohr, 1984/1924).
Este belo balneário colonizado por açorianos foi considerado o porto de pesca de baleias no início do século XIX. A região próxima à Barra Velha e hoje conhecida por Armação, era o grande habitat das baleias. Lá, com suas águas calmas, os pescadores podiam caçar as baleias em segurança e assim, abastecerem de óleo Rio de Janeiro, que era a capital do Império da época.
Mas a colonização de Barra Velha se deve ao corajoso pescador português Joaquim Alves da Silva, que com a grande quantidade de óleo enviado por ele à capital, comoveu D. Pedro I, que resolveu doar-lhe um pedaço de terra hoje conhecida como Barra Velha. O balneário foi desmembrado de Araquari em 1956.