Rio Uruguai - Foto: Reprodução Prefeitura Gramado dos Loureiros-Rs |
Principais Rios do Rio Grande do Sul
Rio das Antas
O rio das Antas é um rio que banha o estado do Rio Grande do Sul. Tem suas nascentes no município de São José dos Ausentes, no extremo leste do Planalto dos Campos Gerais. Nas proximidades do município de Bento Gonçalves, o rio das Antas recebe as águas do rio Carreiro e passa a se chamar rio Taquari. Das nascentes até receber o nome de Taquari, o rio das Antas percorre um percurso total de 390 quilômetros.
Rio Buricá
O Rio Burica é um grande palco de turismo, que ganha tona na região noroeste, através de balneários e as chamadas ``prainhas´´, onde ele forma areias, não brancas, como a dos oceanos, mas um tom cinzento. Um importante ponto de turismo desta região é a sua cascata, localizada no distrito de Cascata do Buricá, município de Horizontina, a 20 km da sede, onde se encontra um balneário administrado pela prefeitura municipal.
Rio Jaguarão
O rio Jaguarão (em castelhano Yaguarón) é um rio brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. É navegável por 32 quilômetros, da foz até o município de Jaguarão no extremo sul do Brasil, com 2,50 metros de profundidade. Principal rio da bacia de mesmo nome, nasce na Serra de Santa Tecla, na Coxilha das Tunas ou do Arbolito (município de Hulha Negra). A Lagoa Mirim faz em parte a fronteira com o Uruguai e recebe as águas do rio Jaguarão que divide os municípios de Jaguarão, no Brasil, e Rio Branco, no Uruguai.
Rio Pinhal
O rio Pinhal, ou arroio Pinhal, é um rio brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Afluente da margem direita do rio Caí, o Pinhal nasce na zona urbana de Caxias do Sul e corre à margem da rodovia BR-116, passando por Galópolis, região administrativa de Caxias do Sul, onde ocorre a Cascata Véu de Noiva.
Rio da Várzea
O rio da Várzea é um afluente do rio Uruguai, o qual vai à Bacia Platina e, daí, por seqüência, ao Oceano Atlântico. O Rio da Várzea é um rio que corta diversas rodovias como, a BR 386, no trecho de São José das Missões, e a RS 569, no trecho entre as cidades de Novo Barreiro e Barra Funda.
Um rio perigoso. Enchentes, cujas, muitas são de grande volume de água. Entre os anos 90, uma enchente do rio, a água passou do nível da ponte na RS 569. O rio é muito útil para irrigar terras de agricultores, que ficam as suas margens.O rio está localizado perto da fonte da Água Mineral Natural Sarandi, no município de Barra Funda, na RS 569.
Rio Lajeado Grande
O rio Lajeado grande é o rio que faz a divisão dos municípios de Novo Barreiro e Palmeira das Missões, na região do Alto Uruguai. Tem a nascente no município de Palmeira das Missões, e segue até desaguar no Rio da Várzea. O rio Lajeado Grande corta rodovias, entre elas a rodovia RS 569, que liga Sarandi até Palmeira das Missões. O rio corta entre essas cidades, vários distritos, entre eles o distrito de Santa Terezinha, distrito de Palmeira das Missões.
É usado como meio de produção, como, moinhos d'água, irrigação, etc... Como por exemplo, o moinho do Waldemar, no interior do município de Novo Barreiro. Dependendo a quantidade, a chuva causa enchentes ao extremo, onde o rio sobe metros e metros acima do seu normal. Este rio não é navegável, possui quedas d'água, que são impróprias para navegação Possui 'poços' ou seja, profundidades muito grandes, maiores de 10 metros abaixo d'água.
Rio Jacuí
Deságua no delta do Jacuí, um conjunto de canais, ilhas e pântanos a partir do qual forma o lago Guaíba. As águas que foram do Jacuí a partir do Guaíba seguem para a Lagoa dos Patos e, daí, por seqüência, para o oceano Atlântico. O rio Jacui é navegável desde o Guaíba até a cidade de Cachoeira do Sul (capital brasileira do arroz) na altura da Ponte do Fandango. Dentre outros afluentes podemos citar os rios Pardo (na cidade de Rio Pardo), Iruí, Botucaraí, Piquiri (próximos à Cachoeira do Sul), Rio Colorado (na divisa dos municípios de Tapera e Selbach), rio São Bento e Butiá (cujas nascentes se localizam no interior do município de Soledade). O rio é de vital importância para o estado e para os municípios em que passa.
O Jacuí, além de irrigar lavouras, sustenta poucas famílias que dependem da pesca, da extração de peixes, dentre outras atividades. As matas que acompanham suas margens apresentam grande diversidade de flora e fauna, dentre algumas espécies o gato-do-mato, bugio, tahã, porco-do-mato, capivara, martim pescador, saracura, bem-te-vi, lontra, jacu e ainda em suas águas peixes como pintado, traíra, jundiá, dourado, grumatã, biru, dentre outros.
O rio Jacuí também passa pela cidade de Salto do Jacuí, conhecida como a capital da energia elétrica, devido à existência de diversas usinas hidrelétricas e barragens construídas e operadas pela CEEE. É o principal patrimônio de Dona Francisca, cujo porto tem hoje um grande valor histórico, por ter, em outra época, servido com principal escoadouro da produção agrícola da região.
O conjunto de aproveitamentos icos existentes no rio, onde se pode observar umas das maiores barragens artificiais do Rio Grande do Sul, demonstra o potencial de geração do rio Jacuí. O rio Jacuí possui cerca de 800 km de comprimento e sua vazão média na foz é na ordem de 1.900 m³/s.