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Curitiba - Cultura - Praças Históricas
Praça General Marques - Foto: Morio (Licença-cc-by-sa-3.0)
Praça General Marques - Foto: Morio (Licença-cc-by-sa-3.0)

Principais Praças Históricas de Curitiba

Praça Garibaldi
Antes de ser inaugurada, em 1946, com o nome de Praça Garibaldi, sua denominação primeira foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde Praça do Rosário. Está no Setor Histórico de Curitiba e abriga construções e monumentos que contam a historia da cidade. Exemplo disso é o Palacete Wolf, a Igreja do Rosário, a Sociedade Garibaldi, em estilo neo-clássico, a Igreja Presbiteriana Independente, um projeto do engenheiro Henrique Estrela Moreira de 1931, também em estilo neo-clássico, com decoração alemã no seu interior e a antiga “Mansão de Nhá França” construída em 1890 por Ignácio de Paula França e hoje transformada no Solar do Rosário.

O busto de Monsenhor Celso, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória, as Galerias de Arte e as Lojas de Antigüidades e de Artesanato completam o conjunto de estruturas ali existentes. Aos domingos acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antigüidades, esculturas, talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais e barracas com gastronomia típica.

Praça Tiradentes
A Praça Tiradentes é o local em que Curitiba tem datada sua criação oficial/política com a constituição da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em 29 de março de 1693. O destino foi escolhido após os pioneiros terem habitado inicialmente a região do Atuba (Vilinha ou Vila Velha).

Dois obeliscos na Praça Tiradentes remetem ao fato. Um surgiu em comemoração aos 250 anos da fundação: ‘’Este marco assinala o chão sagrado em que os pioneiros povoadores dos campos de Curitiba elegeram as primeiras autoridades públicas e fundaram a Vila sob a égide de seu patriarca, o capitão-povoador Matheus Martins Leme’’. O outro faz menção ao Marco Zero e demarca as distâncias para outros Estados e a cidade de Paranaguá.

Ao longo da história foi conhecida como Largo da Matriz; ou Pátio da Matriz. Chegou a ser denominada Largo D. Pedro II após visita da comitiva imperial em 1880. Na oportunidade, o Imperador chegou a se hospedar no logradouro – mais especificamente no imóvel pertencente a Comendador Antônio Martins Franco. O nome atual veio com a Proclamação da República em 1889.

O Largo da Matriz serviu como segunda casa para tradicionais e pioneiras famílias de Curitiba. Sobrenomes Carrasco dos Reis e Leme tinham propriedades na região para eventuais eventos de cunho religioso ou artístico. Do período colonial – especialmente do cenário composto pela Igreja Matriz; prédio da Cadeia Municipal; dos primeiros arruamentos; e do núcleo comercial – a Praça Tiradentes conviveu com o progresso e as transformações urbanas

Praça Osório
a Praça Osório era, na metade do século XIX, um grande pântano formado pelas águas do Rio Ivo, como pode ser visto no Mapa de Curitiba de 1857. As primeiras intervenções nesta área alagada ocorrem com a construção da Estrada do Mato Grosso, 1870, uma vez que ali era a parte inicial da futura via (hoje ela começaria na Avenida Luiz Xavier, passaria pela Praça Osório e seguiria pela Rua Comendador Araújo).

A Câmara Municipal realiza a demolição de algumas casas que bloqueavam o prolongamento da Rua Das Flores, aterra o charco existente e, em 9 de fevereiro de 1874, nomeia uma comissão para a demarcação do Largo Oceano Pacífico. Em 1879, o local recebe a denominação de Praça General Osório. O Mapa de Curitiba de 1894 indica que o logradouro – ali denominado de Largo General Osório – faz parte do trajeto da linha de bonde.

Os melhoramentos da Praça Osório iniciam-se em 1903, com terraplanagem, colocação de calçadas, pavimentação com saibro e pedregulho e arborização. Em 29 de outubro de 1905, o espaço é inaugurado com a apresentação da banda de musica do Regimento de Segurança do Estado.

Praça Santos Andrade
Já foi chamada de Largo Lobo de Moura (1879), Largo Duque de Caxias (1878) e de Largo Thereza Christina (1890) e, em 1901, ganha sua atual denominação. Este espaço até a década de 1910 não havia recebido muita atenção da administração municipal. Era local de passagem para o Passeio Público e a Praça do Mercado (atual Generoso Marques), recebia eventualmente companhias circenses, servia como depósito de lixo e também marcava o 'final' da cidade. Bem perto dali passava o Rio Belém, deixando uma área alagadiça ao longo de suas margens, a qual impedia a expansão territorial daquela parte da cidade. Segundo Ruy Wachowicz, depois da Santos Andrade 'começavam os brejos e grotas que terminavam no rio Belém.'

A situação modifica-se ao longo da década de 1910, com a escolha do local para sediar a Universidade do Paraná – cuja construção ocorre entre 1913 e 1914 – e as obras de retificação do Rio Belém, empreendidas na gestão do engenheiro Candido Ferreira de Abreu (1912-1916). Em 1917, ocorrem outras intervenções: delimitação e nivelamento da área, colocação de meio-fio, construção de bueiros, delimitação dos passeios e dos jardins e macadamização das vias circundantes.

Praça Zacarias
A Praça Zacarias é uma das mais antigas de Curitiba e já teve vários nomes: Largo da Ponte, Largo do Chafariz do Ivo, Largo dos Quartinhos, Largo do Mercado, Largo do Museu e Largo do Conselheiro Zacarias (17 de outubro de 1874).

Em meados do século XIX, ligava a Rua do Comércio (atual Avenida Marechal Deodoro) com a da Entrada (hoje, Rua Emiliano Perneta) e era o local de acesso ao centro da cidade de quem dos Campos Gerais. Cortada pelo rio Ivo, possuía três pontes: a principal, sobre a Rua da Assembleia (atual Dr. Muricy), por onde passavam as carroças, e outras duas, mais estreitas, destinadas aos pedestres.

Ao longo dos anos, a Zacarias abrigou muitas atividades importantes. Em 1864, ali é instalado o primeiro mercado público da cidade. Após a transferência do mercado para a atual Praça Generoso Marques, em setembro de 1876, recebe o Museu Paranaense, que permanece no logradouro por 25 anos.

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