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História de Curitiba
A Ópera de Arame - Foto: Marlon Felippe (Licença-Gfdl)
A Ópera de Arame - Foto: Marlon Felippe (Licença-Gfdl)

A História de Curitiba começou quando os primitivos autóctones do Primeiro Planalto Paranaense foram indígenas da tribo Tingui, da nação Tupi-Guarani. Os primeiros povoadores de Curitiba chegaram no planalto em meados do século XVII em busca do ouro encontrado na região. Esses habitantes primitivos eram provenientes não só de São Paulo, mas também de Paranaguá, onde já haviam sido descobertas jazidas de ouro.

Além da exploração mineral, surgiu a criação de bovinos nos campos e uma lavoura de subsistência (para consumo dos próprios lavradores) nas terras de mata. Em 1654, foi fundado o povoado de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. Ficava no local de encontro entre os mineradores e os criadores de gado. Em 1668, foi incorporado a Paranaguá. Em 1693, o povoado foi elevado a vila. Mas a mineração não se desenvolveu por muito tempo e os mineradores começaram a se deslocar para Minas Gerais no fim do século XVII.

Período colonial
Os indígenas naturais da região de Curitiba habitavam a região mais de 7000 anos antes da chegada dos europeus. Construíam casas subterrâneas e se alimentavam basicamente de pinhão. Em 1646, a descoberta de ouro em Paranaguá pelo bandeirante paulista Gabriel de Lara despertou a atenção dos colonizadores para o sul do país. Com a instalação do ciclo do ouro e das pedras preciosas, vários arraiais surgiram sucessivamente no século XVII e se impôs a necessidade de uma administração organizada. Nomeado administrador das minas dos distritos do sul, Eleodoro Ébano Pereira chegou aos campos de Curitiba em 1649.

O povoado de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, futuro distrito de Curitiba, foi fundado em 1654 e elevado a categoria de Vila em 1693. A partir do Século XVIII, a criação e o comércio de gado foram fatores decisivos para o povoamento, pois exigiram maior sedentarismo. A exploração das madeiras (pinheiro do paraná, imbuia, canela) e da erva-mate também repercutiram no crescimento da Vila, que, em 29 de agosto de 1853, com a criação da Província do Paraná, passou a categoria de cidade e capital com o nome de Curitiba. No início do século XIX, antes do Paraná separar-se de São Paulo e se transformar em Província do Brasil, Curitiba era uma cidade pequena, com um original formato circular.

Período imperial
O processo de crescimento populacional da cidade e do município relacionou-se intimamente à imigração européia: alemã em 1833; italiana em 1871; e por fim os poloneses e ucranianos. Em 1876 existiam vinte colônias agrícolas relacionadas a vários grupos étnicos, as quais abrigavam, além de agricultores, outros profissionais, como por exemplo ferreiros, carpinteiros, artistas, além de pequenas indústrias, a maior parte ligada a alimentação.

Período republicano
República dos Estados Unidos do Brasil, janeiro de 1894. O Brasil estava em guerra. Os federalistas ou maragatos queriam a renúncia do presidente Marechal Floriano Peixoto. Eles lutavam contra os legalistas ou pica-paus, partidários do presidente. A luta ia desde o Rio Grande do Sul com destino a São Paulo e ao Rio de Janeiro.Em Curitiba, não se falava em outra coisa que não fosse a invasão dos federalistas. Eles já haviam conquistado Paranaguá, havia luta em Tijucas e na Lapa.

Na Lapa, pequena e bucólica cidade circundada por montanhas e extenças campinas, a setenta quilômetros de Curitiba, travou-se sangrenta batalha para evitar o avanço dos federalistas. Os homens e mulheres criavam batalhões, como o Polonês e de São Mateus do Sul , o Jesuíno Marcondes, de Palmeira, o Garibaldino, de Curitiba e Ponta Grossa e o de Paranaguá. Após a vitória dos federalistas, houve perseguições de violência e injustiças em várias cidades, nas fazendas e nos sítios. Do lado dos vencidos e dos vencedores, houve mortes de líderes, soldados e da população em geral.

Hoje, passando pelas cidades da Lapa e de Curitiba, podem-se encontrar ruas com os nomes dos heróis da Revolução Federalista, lembrados pela memória histórica, como General Carneiro, Dr. Murici, Coronel Dulcídio, Dr. Generoso Marques e o Barão do Serro Azul. Desde 1912, já existe a Universidade Federal do Paraná, a primeira do Brasil, e desde então, o crescimento foi se acelerando. Na década de cinquenta, iniciou-se a euforia com a redemocratização do país e com o fim da ditadura getulista. Além disso, houve a preocupação de consolidar a cidade de Curitiba como o centro político-administrativo do Estado.

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