Aguas cristalinas em praias de Cascavel - Foto: Ygor Coelho (Licença-Dominio publico) |
As terras às margens dos rio Choró e o rio Piranji, e a zona costeira da embocadurado rio Choró eram habitadas por diversas etnias indígenas, entre elas os Potyguara, os Jenipapo-Kanyndé, os Anacé, Jaguaribaras e tantas outras. Na época de Matias Beck, os neerlandeses instalaram uma peixaria nas margens dos rio Choró, na atual praia de Barra Nova. Com a definitiva ocupação portuguesa do território do Ceará, depois do Tratado de Taborda, as terras do atual município de Cascavel receberam a visitas de missionários católicos da Missão Apostolada que tinham planos de construir um missão indígena que aglomerassem as diversas tribos indígenas e foram doadas as diversas famílias via as sesmarias.
A missão indígena nunca aconteceu, mas um templo foi construído: capela do reduto, dedicada a Nossa Senhora do Ó. Com o ciclo da carne-seca e charque, Cascavel se destaca como um entreposto comercial e de hospedagem entre Fortaleza, Aquiraz e Aracati, e devido a produção da cana-de-açúcar no solo fértil do município. Um segundo templo construído foi a igreja Nossa Senhora da Conceição, em substituição a padroeira anterior, que mas tarde seria a igreja matriz. Ao redor da capela de Nossa Senhora do Ó, as fazendas de cana-de-açúcar e do comércio (Feira de São Bento) desenvolveu-se o atual centro urbano comercial e urbano.