Final de tarde em Angra - Foto: Dj Wilson Alexandre (Licença-cc-by-sa-30) |
Angra dos Reis é a expressão do requinte no litoral brasileiro. A generosidade de ilhas chega a um numero expressivo no mundo. São 365 ilhas, para que você conheça uma a cada dia do ano.
Principais Pontos Turísticos de Angra dos Reis:
Principais Ilhas
Ilha Comprida
Localização: 15 minutos do centro de Angra
Descrição: Na parte norte da Baía da Ribeira está a Ilha Comprida. É chamada assim por causa de sua extensão (tem 4,5 km de comprimento). Tem ligação com o continente através dos mangues da Baixada de Bracuhy. Tem vegetação abundante e poucas pequenas praias, na maioria de propriedade particular. As praias, vistas somente na maré baixa, estão na parte norte da ilha e na Enseada de Ariró.
Ilha da Gipóia
Localização: 35 minutos do centro de Angra
Acesso: barcos próprios, alugados ou escunas
Descrição: Uma das mais procuradas pelos visitantes, a Ilha da Gipóia tem programa para todos os gostos, desde os mais tranqüilos aos mais agitados. Possui praias diferentes entre si, como as de mar calmo e areias quase desertas.
Ilha de Cataguás e Ilha do Pelegrino
Localização: 10 minutos do centro de Angra
Descrição: Localizada a oeste da Baía de Jacuacanga, a Ilha de Cataguás tem formação peculiar, feita por dois pequenos trechos de terra originados da Serra do Mar. Fica ao sul da enseada de Mombaça, junto à Ponta do Peregrino e tem terreno bem arenoso. A ilha pertence à Prefeitura de Angra dos Reis e tem vegetação muito cerrada. Nos fins-de-semana a praia fica lotada de gente de todas as partes. A Ilha do Peregrino é quase continuação de Cataguás.
Ilha de Cataguases
Localização: 5 minutos do centro de Angra
Descrição: Localizada a menos de 500 metros do continente, fica a cinco minutos de lancha do centro de Angra. A areia é tão branca que mais parece um enorme espelho da natureza. As águas que a ladeiam produzem um espetáculo único, mesclando o verde com o azul, resultado da limpeza das águas com o reflexo azul vindos da brancura de suas areias. O reconhecimento de sua beleza se dá em forma de campanhas publicitárias, novelas e comerciais que já fizeram deste cenário o protagonista de seus scripts. Destino certo de passeios de saveiros e escunas, Cataguases é muito badalada. Repleta de pitangueiras é ótima para piqueniques.
Ilha de Paquetá
Localização: 10 minutos do centro de Angra
Descrição: Programa para todos os gostos, tem de um lado águas calmas e brisa leve e, de outro, mar com pequenas ondas e bastante vento. Lá os pequenos proprietários de restaurantes pescam os peixes que são servido aos visitantes. Disputada na alta temporada, tem também muitas pedras.
Ilha Grande
Localização: cerca de 10 minutos do centro de Angra
Descrição: A maior ilha da baía de Angra dos Reis, tem praias e visuais de tirar o fôlego. Várias praias são acessíveis somente caminhando-se por trilhas ou via barco. A ilha tem alguns núcleos urbanos, como a Vila do Abraão, onde podem ser encontradas várias pousadas e comécio e restaurantes.
Para os amantes do turismo histórico/cultural, em Angra existem construções dos séculos XVII e XVIII que incluem imponentes conventos, igrejas, monumentos e ermidas, predominantemente influenciadas pela Igreja Católica. Veja alguma delas:
Convento Nsa. Sra. do Carmo e Capela da Ordem Terceira
Mesmo antes de existir o povoado em Angra, foi residência de frades carmelitas. Inaugurado em 1593 e remodelado em 1623, foi tombado pelo SPHAN em 1954.
O convento abriga um cemitério com o corpo de Maria Isabel da Visitação Corrêa que faleceu em 1822 e teve seu corpo mumificado.
Praça Lopes Trovão
É ali que acontecem as melhores feiras de artesanato da cidade. Além disso, tem um coreto que serve de palco para pequenos shows musicais.
Igreja de Santa Luzia
Foi a primeira igreja matriz de Angra, construída em 1632. Localizada na movimentada Rua do Comércio, mantém até hoje sua graciosidade. Tombada pelo SPHAN em 1954, o estilo barroco predomina nas suas linhas externas e no interior da nave.
Convento São Bernardino de Sena e Capela da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência
Erguido no lugar do antigo convento Franciscano da Cachoeira, data de 1763. Manteve atividade até o ano de 1859. A partir de 1931, o convento abrigou a Casa de Órfãos e Liceu Primário por nove anos. Após esse período retomou suas atividades eucarísticas e, em 1947 foi tombado pelo SPHAN.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Sua construção começou em 1623 e só foi concluída em 1750. A igreja tem como principal atração a imagem da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição. Segundo as lendas locais, a imagem fazia uma viagem para Itanhanhém, mas foi acolhida na Vila dos Reis Magos. Tombada pelo SPHAN em 1954, é uma das mais belas da região e guarda imagens e indumentárias históricas.
Ruínas do Forte do Leme
Erguido pelo engenheiro militar, Rosalvo Mariano da Silva, em outubro de 1911, fica no caminho da Praia do Maciel, uma das mais lindas de Angra. Pertenceu ao Encouraçado do Riachuelo até 1950 e possui muitos canhões que nunca foram utilizados. Hoje os canhões estão abandonados e enferrujados, juntamente com as ruínas do forte.
Ruínas do Engenho Central de Bracuhy
Próximas ao Condomínio Bracuhy, na baixada do Rio Bracuhy, as Ruínas são cercadas por vegetação típica de manguezal. Já foi o mais moderno engenho do Brasil, com maquinários vindos da Europa. Construído na mesma área da Fazenda Bracuhy, tem fossos subterrâneos e paredes bem espessas. Sua arquitetura, apesar de estar em ruínas, ainda guarda os traços da Revolução Industrial.
Vila Histórica de Mambucaba
A bela praia, com pequenas casas e uma singela igreja, transformam o cenário num dos mais belos de Angra. Para festejar este paraíso, bares oferecem, além de bebidas geladas e petiscos à base de frutos do mar, música ao vivo, para os mais românticos.
Monumento aos Náufragos de Aquidabã
Localizado na Ponta Leste, em Jacuecanga, a 16 quilômetros da BR-101, o monumento fica num palanque com vista para o mar. Para quem gosta de contemplar a natureza, lá existem banquinhos para sentar e algumas árvores para se esconder do sol. O monumento foi uma homenagem aos mortos da Marinha de Guerra Brasileira, em 21 de Janeiro de 1906, num naufrágio.