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História de Nova Venécia
Açude do Rio Cricaré - Foto:  Prefeitura de Nova Venécia
Açude do Rio Cricaré - Foto: Prefeitura de Nova Venécia

A História de Nova Venécia pode ser dividida em três períodos. O primeiro (desde antes do século XVI até século XIX) abrange a pré-colonização do território, compreendendo a ocupação do mesmo por povos indígenas desde os tempos mais remotos, até a chegada dos colonizadores. O segundo (1870-1953) inicia-se a partir da colonização do território, com a fundação da Fazenda da Serra dos Aymorés (hoje Serra de Baixo) alcançando emancipação política do distrito. Já o terceiro período (1954 até hoje) tem início com a instalação do novo município, o desenvolvimento da cidade e alcança até os dias atuais.

Ainda, com relação ao segundo período (1870-1953), pode-se estabelecer uma subdivisão em três fases distintas, a saber: 1ª Fase (1870-1888) – abrange o período da escravatura ou cativeiro destacando-se a fundação de grandes latifúndios na região e as lutas e resistências do povo africano. A 2ª Fase (1888-1922) – inicia-se com o fim da escravidão, destaca-se pela criação do Núcleo Colonial de Nova Venécia, o recebimento de inúmeras levas de imigrantes e migrantes, seguindo até o efetivo início da construção da Estrada de Ferro São Matheus.

Já a 3ª Fase (1922-1953) percorre o desenvolvimento do núcleo urbano a partir da construção de grandes obras como a primeira ponte e a conclusão da Estrada de Ferro, a colonização das regiões de Guararema, Córrego Grande (hoje Vila Pavão) e Santo Antônio do XV, os conflitos advindos do Contestado entre Minas Gerais e Espírito Santo, até culminar com a efetiva emancipação política de Nova Venécia.

O presente artigo percorrerá a trajetória da colonização do município ocupando-se com o que identificamos como Segundo Período (1870-1953) e suas respectivas fases.
Inicialmente, é preciso que se compreenda que, ao falar de “História”, significa que estamos buscando todos os vestígios deixados pelo homem, em diferentes períodos de ocupação, no território que compreende atualmente o município de Nova Venécia.

Véneto ou Héneto é o latino Uénus, Vênus, donde provém o etimólogo Venezsia (véneto) e Venezia (italiano). A designação Uénus engloba os temas sumérios W e Anu, respectivamente, “filha” e “céu”. Como “filha do céu” Vénus personifica o belo astro que assiste ao nascimento e ocaso solares. O teónimo romano Vénus, ao ser aditado do tema ara, significativo de “santa”, deu venera, donde procedeu o termo venerar, adorar. Daí que Veneza é “onde se venera Vênus”.

O município é uma cidade muito montanhosa e possui imensas jazidas de Granito, com beneficiamento próprio. Seu território está situado quase em sua totalidade sobre uma formação rochosa muito antiga, um escudo cristalino formado a cerca de 100 bilhões de anos durante o período pré-cambriano, hoje bastante desgastado , formado pelo resfriamento do magma sob a superfície e posterior exteriorização pelos processos erosivos.

Apenas um pequeno trecho do município, na divisa com o município vizinho de São Mateus a leste, ocorre o início de uma bacia sedimentar. Em determinados locais do município, é possível extrair pedras preciosas como águas marinhas e esmeraldas. Devido à sua geologia, em Nova Venécia não há possibilidade de haver petróleo, como no caso de São Mateus. A formação montanhosa mais conhecida e cartão postal da cidade é a Pedra do Elefante, uma montanha de cerca de 604m de altitude.

 

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