o Ministério da Saúde informou que 'até o momento, não há evidências de contaminação que implique risco para a saúde pública e não há restrição ao comércio ou viagens para as áreas afetadas'. O órgão reiterou ainda que 'o impacto para a saúde pública é baixo, apesar da amplitude do evento'.
Representantes do Ministério do Turismo participaram de reunião nesta quinta-feira (31), na Casa Civil da Presidência da República, que atualizou informações oficiais sobre impactos do vazamento de óleo em praias do Nordeste. O encontro também contou com a presença de representantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Defesa, de Minas e Energia, da Saúde, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Marinha.
Na ocasião, o Ministério da Saúde informou que “até o momento, não há evidências de contaminação que implique risco para a saúde pública e não há restrição ao comércio ou viagens para as áreas afetadas”. O órgão reiterou ainda que “o impacto para a saúde pública é baixo, apesar da amplitude do evento. Parte-se da premissa que esta exposição seja pontual e que o evento será controlado no curto-médio prazo”.
Nesta quinta-feira (31), o Ministério do Turismo publicou um novo edital de credenciamento para instituições financeiras e agências de fomento interessadas em operar empréstimos a empresas do setor por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). O objetivo é beneficiar principalmente micro e pequenos negócios das áreas atingidas pelo óleo no litoral nordestino.
A iniciativa dá sequência a um anúncio feito pelo ministro Marcelo Álvaro Antônio na última sexta (25), em Pernambuco, quando ele divulgou a disponibilização de R$ 200 milhões do Fungetur para assegurar recursos a empreendimentos impactados pela tragédia ambiental. O MTur participa de todas as discussões relacionadas ao caso, a fim de avaliar impactos no segmento. A Pasta reforça ainda o trabalho desenvolvido pelo Governo Federal para monitorar, limpar e apurar responsabilidades quanto ao incidente.
Até esta quinta-feira (31), de acordo com levantamento feito pelo IBAMA, foram contabilizadas, aproximadamente, 3.647 toneladas de resíduos de óleo retiradas das praias nordestinas. Até o momento, esta grande operação envolve mais de 3.100 militares da Marinha do Brasil, 26 navios (22 da Marinha e 4 da Petrobras), 6 helicópteros (2 da Marinha, 2 do IBAMA e 2 da Petrobras), 7 aeronaves de asa fixa (6 da Força Aérea Brasileira e 1 do IBAMA), além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro, 140 servidores do IBAMA, 40 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras.
Mtur