Aeroporto Luis Eduardo Magalhães - Foto: Bahia Econômica |
Para a primeira etapa do contrato, o Brasil receberá R$ 1,46 bilhão, 94% acima do preço mínimo previsto incialmente, que era de R$ 753 milhões. O prazo para as empesas explorarem os serviços é de 30 anos em Fortaleza, Salvador e Florianópolis e 25 anos em Porto Alegre
A concessão de mais quatro aeroportos brasileiros, em leilão realizado nesta quinta-feira (16), promoverá importantes mudanças e melhorias na infraestrutura dos terminais internacionais de Fortaleza (CE), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). E nesse processo quem sairá ganhando é o viajante. De acordo com Sondagem do Consumidor - Intenção de Viagem, do Ministério do Turismo, 57% dos brasileiros que deverão viajar nos próximos meses utilizarão o avião como meio de transporte, um aumento de 10% em relação ao ano passado.
As empresas vencedoras do leilão poderão investir, inclusive, na ampliação da capacidade de passageiros, como é o caso do aeroporto de Florianópolis que deverá ganhar um novo terminal com incremento de 70% na capacidade atual de 4,1 milhões de passageiros/ano. A medida vai ao encontro das ações que estão sendo defendidas pelo Ministério do Turismo junto ao Governo Federal para impulsionar o turismo no Brasil como a dispensa de vistos a países estratégico e a ampliação da conectividade aérea. Hoje, 60 milhões de brasileiros já consomem o turismo e a meta é fazer com que outros 40 milhões de brasileiros sejam incluídos no mercado de viagens nacional.
“O Turismo e, principalmente os milhões de passageiros que viajam anualmente pelo país – e aqueles que ainda desejam viajar -, serão os grandes beneficiados com essa mudança. As empresas que ganharam os leilões já têm experiência nos maiores aeroportos europeus e tem muito a acrescentar na melhoria de infraestrutura e serviços prestados. Esse é mais um passo no reconhecimento de que o turismo é um importante segmento econômico para o Brasil”, afirmou o ministro Marx Beltrão.
A previsão é de que os contratos das concessões, no valor total de R$ 3,7 bilhões - 23% maior que o esperado -, sejam assinados em 28 de julho. Para a primeira etapa do contrato, o Brasil receberá R$ 1,46 bilhão, 94% acima do preço mínimo previsto incialmente, que era de R$ 753 milhões. O prazo para as empesas explorarem os serviços é de 30 anos em Fortaleza, Salvador e Florianópolis e 25 anos em Porto Alegre.
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Por Geraldo Gurgel