Othon Palace - Foto: Evandro Veiga (Correio24horas) |
'É toda uma economia associada ao turismo. Impacta nos receptivos, nas companhias aéreas, nas empresas organizadoras de eventos, na área de segurança, nos taxistas, na baiana de acarajé, nos ambulantes, no comércio como um todo, como na área de alimento e bebidas, entre outros', explicou José Manoel Garrido, coordenador da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio-BA (CET).
Cerca de 50 segmentos do turismo serão impactados diretamente com o fechamento do Bahia Othon Palace Hotel nesta segunda-feira (19). De acordo com a Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação do Estado da Bahia (FeBHA), os principais bairros que serão impactados serão Ondina, Barra e Rio Vermelho.
“Toda uma cadeia produtiva sofre em cima disso, principalmente a hotelaria. São quase 50 segmentos que são impactados pela redução dos congressistas aqui na Bahia”, destacou Silvio Pessoa, presidente da FeBHA.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) afirmou que não é possível mensurar o impacto do fechamento do hotel justamente por conta do impacto em outras áreas.
“É toda uma economia associada ao turismo. Impacta nos receptivos, nas companhias aéreas, nas empresas organizadoras de eventos, na área de segurança, nos taxistas, na baiana de acarajé, nos ambulantes, no comércio como um todo, como na área de alimento e bebidas, entre outros”, explicou José Manoel Garrido, coordenador da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio-BA (CET).
O taxista Rubem Ribeiro, 53, está pensando na perda de receita. Há mais de 20 anos com ponto fixo no Othon, ele disse que o local concentra parte significativa das corridas de táxi da cidade.
“O movimento sempre foi muito grande, principalmente, em épocas de eventos no centro de convenções do hotel. A gente sempre pegava corrida do aeroporto para o Othon e do hotel para os pontos turísticos da cidade. Então, o fechamento é muito triste e preocupante, porque nos afeta diretamente”, contou, enquanto aguardava por um passageiro.
O trade turístico afirma que o impacto não será sentido de forma significativa quanto à quantidade de leitos. “Não vejo problema quanto a isso porque estamos com 40% de ociosidade esse ano. Já melhoramos do ano passado, mas ainda temos leitos que podem ser preenchidos”, disse Sílvio Pessoa.
Extraida do jornal Correio24horas