Ministro e secretária do Turismo de Portugal |
A intenção é que os patrimônios hoje em estado de deterioração sejam recuperados pela iniciativa privada para utilização de parte do imóvel para empreendimentos turísticos como hotéis, restaurantes e outros atrativos. Para isso serão realizadas licitações para concessão dos espaços.
Recuperar patrimônios históricos e culturais para aproveitamento turístico e geração de emprego e renda no Brasil. Com esse objetivo, foi assinado nesta quinta-feira (12.03), em Portugal, o protocolo de cooperação entre o Ministério do Turismo do Brasil e do Ministério da Economia de Portugal. A medida permitirá a implementação do Programa Revive em solo brasileiro. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e a secretária de estado do Turismo de Portugal, Rita Marques, assinaram o documento em cerimônia realizada no Ministério da Economia de Portugal.
“Essa assinatura representa um marco na utilização dos patrimônios históricos brasileiros com a natureza turística”, comentou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Para ele, o sucesso do programa Revive em Portugal mostra que parceria e entre público e privado é um ótimo caminho para o setor turístico. “Queremos levar esse mesmo modelo para o Brasil a partir da assinatura do protocolo de cooperação. Esses patrimônios geralmente estão subutilizados, alguns degradados, pichados. E essa parceria que retrata muito bem o que deve ser feito com a iniciativa privada”, disse.
O ministro explicou, ainda, um pouco de como será a implantação do Revive em território brasileiro e reforçou que o objetivo final é beneficiar a população brasileira. “A concessão dos imóveis permitirá que eles possam ser utilizados comercialmente, por meio de hotéis e restaurantes, levando à restauração, conservação desses patrimônios e, também, aumentando o fluxo de turistas nesses locais. Com o objetivo final que é a geração de emprego e renda para a nossa população”, destacou.
O acordo tem validade de dois anos, sendo automaticamente renovado por sucessivos períodos também de dois anos. Não há nenhuma previsão de transferência de recursos entre as partes. O Protocolo em questão é parte da estratégia de internacionalização do Programa, pelo Governo de Portugal, o qual já desenvolve programas similares na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A intenção é que os patrimônios hoje em estado de deterioração sejam recuperados pela iniciativa privada para utilização de parte do imóvel para empreendimentos turísticos como hotéis, restaurantes e outros atrativos. Para isso serão realizadas licitações para concessão dos espaços. “Devolveremos para a nossa sociedade importantes atrativos turísticos que ajudarão a impulsionar o turismo cultural em todo o território nacional”, completou o ministro.
Mtur
Livia Nascimento