Foto: Divulgação: Embratur |
A atividade também permite a valorização e preservação de elementos típicos das culturas locais. É caso da balata, um látex retirado da balateira, árvore localizada apenas do lado esquerdo do Rio Amazonas e encontrada em quatro municípios do Estado do Pará.
A arte de usar as mãos para transformar matéria-prima em objetos de uso pessoal e decoração, fazem do artesanato uma atividade capaz de emocionar e contar histórias. No Dia do Artesão, celebrado neste domingo (19), a Agência de Notícias do Turismo homenageia os cerca de 10 milhões de brasileiros que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vivem do artesanato.
E o que não falta no país é material para inspirar as mais variadas criações dos artistas. Desde as delicadas rendas de bilro do Rio Grande do Norte, passando pela cerâmica marajoara no Pará, as panelas de barro do Espírito Santo, as flores secas de Brasília e as belas peças de couro do Rio Grande do Sul.
O artesanato também é uma excelente lembrança para levar de volta para casa após uma viagem. Para muitos turistas, ele pode ser o presente perfeito para amigos e parentes que não embarcaram na aventura. Tanto que a estimativa é que o artesanato movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano. Os números impressionam, mas são um retrato da atividade econômica que já está presente em 78,6% dos municípios brasileiros de acordo com IBGE.
A atividade também permite a valorização e preservação de elementos típicos das culturas locais. É caso da balata, um látex retirado da balateira, árvore localizada apenas do lado esquerdo do Rio Amazonas e encontrada em quatro municípios do Estado do Pará.
A matéria-prima ganha uma tintura especial em cores variadas que, moldados pelas mãos habilidosas do mestre artesão Darlindo José de Oliveira Pinto ganham forma de animais típicos da região e cenas do cotidiano dos moradores ribeirinhos. Com 57 anos, Darlindo não esconde o orgulho do ofício aprendido ainda criança. “O turismo é muito importante para a comercialização das peças e manter a cultura da balata”, comenta.
RECONHECIMENTO - O Ministério do Turismo teve um importante papel na regulamentação da profissão em outubro de 2015. O projeto estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento à profissão, institui a carteira profissional para a categoria e autoriza o poder Executivo a dar apoio profissional aos artesãos.
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Por: Lívia Nascimento