Foto divulgação: Roberto Castro |
De acordo com o Grupo Amadeus, uma das maiores empresas de tecnologia e viagens do mundo, com a assinatura do decreto que dispensou a exigência de vistos para as quatro nacionalidades, houve alta de 53% a 158% na quantidade de reservas em destinos nacionais realizadas por turistas desses países para visitar o Brasil entre junho e setembro deste ano.
Mais de 410 obras de infraestrutura e R$ 233 milhões investidos em todos os estados brasileiros. Mais de R$ 200 milhões para alavancar o desenvolvimento de 158 municípios. Novas empresas aéreas no mercado nacional e isenção de vistos aliada ao aumento na procura pelo destino Brasil. Esses são alguns marcos que representam as novas políticas e a nova visão sobre o desenvolvimento do setor de Viagens no país, implementada pelo Ministério do Turismo em 200 dias de gestão.
Geração de emprego e renda, ambiente de negócios mais competitivo para o setor, mais atração de investimentos, mais parcerias para integrar destinos turísticos aos países vizinhos, mais opções para os turistas, ações inovadoras e de inclusão social são os objetivos que norteiam a nova política do MTur para os próximos anos. Um pacto de progresso e abertura para o desenvolvimento do Brasil é o que defende o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Para o titular da Pasta, a chave da gestão é um turismo voltado para a transformação da vida dos brasileiros e do posicionamento do Brasil no mercado interno e mundial. Atualmente, o setor é responsável por cerca de 7 milhões de empregos diretos e indiretos no país. “Queremos um setor integrado com os anseios de quem faz o turismo lá na ponta, de quem recebe nossos turistas. E para isso precisamos de um mercado mais atrativo, dinâmico e competitivo. Sem investimento, não há progresso, não há crescimento. O Turismo liderará um novo ciclo econômico e estamos trabalhando para que os resultados venham o mais breve possível”, afirmou o ministro.
Na conectividade aérea, uma das principais bandeiras defendidas por Álvaro Antônio, a aposta é impulsionar a entrada de empresas estrangeiras para tornar o mercado ainda mais acessível à população, com preços menores e uma diversidade de opções para viajar. Após a assinatura do presidente Jair Bolsonaro que sancionou a abertura do mercado aéreo nacional ao capital estrangeiro e com a articulação do ministro do Turismo para trazer a Air Europa ao Brasil, a companhia espanhola foi a primeira a se instalar no país e já está autorizada a operar voos entre destinos nacionais.
Além disso, a Flybondi, companhia low cost (de baixo custo), também incluiu o Brasil em sua estratégia de mercado e já vende bilhetes para o trecho Buenos Aires-Rio de Janeiro. As passagens podem chegar a R$ 300 por voo e o voo inaugural deve acontecer em outubro. Em uma simulação com ida e volta em outubro, as passagens da empresa aérea argentina na rota custam entre R$ 950 e R$ 1.400 (com taxas). No mesmo período, escolhendo os voos mais baratos da Gol, Latam e Azul, a mesma viagem sairia por cerca de R$ 2 a 3 mil. A empresa já estuda ampliar a rota para cidades como São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Salvador. A operação da Flybondi se junta ao grupo de empresas aéreas de baixo custo que já possuem voos regulares ligando outros países a vários destinos do Brasil - a chilena Sky Airline e a norueguesa Norwegian Air.
Outra demanda que beneficia o mercado brasileiro com a entrada de mais estrangeiros e consequentemente mais geração de renda e emprego dentro do país é a isenção de vistos para viajantes de quatro países estratégicos, em vigor desde 17 de junho. Com apoio dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça, o MTur isentou o visto aos turistas do Canadá, Japão, Estados Unidos e Austrália. A medida fez com que a procura pelo Brasil aumentasse significativamente.
De acordo com o Grupo Amadeus, uma das maiores empresas de tecnologia e viagens do mundo, com a assinatura do decreto que dispensou a exigência de vistos para as quatro nacionalidades, houve alta de 53% a 158% na quantidade de reservas em destinos nacionais realizadas por turistas desses países para visitar o Brasil entre junho e setembro deste ano. Também houve crescimento nas pesquisas pelo país para turismo, com índices que variavam de 31% a 76%.
Mtur
Cecilia Melo