Últimos posts
Belém - Cultura - Teatros
Teatro Amazonas - Foto: Carla Lima e Gabriel Pinho - Secult da Amazonia
Teatro Amazonas - Foto: Carla Lima e Gabriel Pinho - Secult da Amazonia

Principais Teatros de Belém

Theatro da Paz
1878, 15 de fevereiro, sexta-feira. Belém do Pará viveu um dia de grande emoção. A emoção da abertura do Theatro de Nossa Senhora da Paz pela companhia do ator pernambucano Vicente Pontes de Oliveira com o drama As duas órfãs, do escritor francês A. D´Ennery. Desempenho a cargo de Manuela Lucci, Emília Câmara, Maria Bahia, Vicente Pontes de Oliveira, Joaquim Infante da Câmara, Xisto Bahia, Júlio Xavier de Oliveira, também ensaiador.

A primeira temporada de arte foi interrompida logo em seguida para dar lugar a um espetáculo insólito. O teatro foi especialmente preparado para os bailes carnavalescos. Palco e platéia transformaram-se num vasto salão caprichosamente e elegantemente decorado. No dia 24, domingo, deu-se o primeiro baile das máscaras. O jornal católico A Boa Nova, editado pelo bispado, manifestou estranheza.

Como os bailes atendiam aos interesses da nossa bisonha aristocracia e burguesia, que muito estimavam os costumes da ' corte' como das ' metrópoles' européias, os bailes foram considerados indispensáveis e aconteceram animados durante o tríduo momesco, 3, 4 e 5 de março. Para evitar constrangimentos, deliberou o Conselho do Conservatório Dramático Paraense sugerir ao Presidente da Província a substituição do nome respeitoso Theatro Nossa Senhora da Paz para Theatro da Paz.

A sugestão foi acatada. E o bispo Dom Antônio de Macedo Costa, que não vira com bons olhos o nome de Nossa Senhora ostentado na fachada do templo pagão, no qual tudo podia acontecer, deu-se por satisfeito.

Os espetáculos da Companhia Vicente Pontes de Oliveira recomeçaram na quinta-feira, 7 de março. A primeira temporada de arte durou até dezembro e apresentou nada menos de 126 récitas. Merece consideração essa temporada porque as principais figuras eram velhos companheiros de Vicente Pontes de Oliveira que há muito explorava as artes cênicas no Pará. Entre elas duas glórias brasileiras: Xisto Bahia e Manuela Lucci. E havia uma paraense: Eugênica Câmara, casada com o ator português Joaquim Infante de Câmara, célebre atriz, que fora namorada do poeta Castro Alves.

O Theatro viveu vida gloriosa nos tempos áureos da borracha, vida medíocre nos tempos das vacas magras. Somando tudo, agora temos para festejar 125 anos. Escrever a história desse templo é tarefa de Hércules. Exaustivo falar dos espetáculos, incontáveis, variados, todos os gêneros possíveis e imagináveis - até colação de grau e convenções políticas - mobilizando gente de toda parte, nobres e plebeus.
Endereço: Avenida da Paz, s/n - Comércio
Fones-fax: 55 91 4009-8750 | 4009-8754 | 4009-8755 | 4009-8756
Fax: 55 91 4009-8760
theatrodapaz@supridados.com.br
Horário: 09h as 18h* (segunda a sexta)
Forma de pagamento: espécie
Telefones da bilheteria:
55 91 4009-8758 / 4009-8759
E-mail:
bilheteriatp@supridados.com.br
Horário visitas:
3ª a 6ª feira das 10h às 18h.
sáb. dom. das 09h às 13h.
(melhor confirmar antes)
www.theatrodapaz.com.br

Teatro Experimental Waldemar Henrique
Teatro Experimental do Pará Waldemar Henrique pertence ao governo do estado, que o mantém e administra através da SECULT (Secretaria de Cultura do Estado); o prédio é tombado pelo patrimônio histórico e foi restaurado para abrigar principalmente espetáculos de teatro e dança é um espaço de caráter experimental onde é possível combinar diversos tipos de palco e platéia, também possui estrutura de sonorização e iluminação totalmente móveis, permitindo assim amplas possibilidades e adequando-se perfeitamente a montagem de qualquer espetáculo.

A Inauguração do Teatro Experimental do Pará Waldemar Henrique, em 17 de setembro de 1979, teve suas raízes algumas décadas antes.O Movimento teatral amador, registra a história, sempre foi uma das mais importantes expressões culturais do Estado do Pará. Em Belém, o teatro nazareno (apresentado no largo de Nazaré) e as comédias juninas, representadas pelos cordões de pássaros e bichos e pelo auto do boi-bumbá, são formas bem tradicionais do teatro popular feito em Belém ao longo deste século. Na década de 40 os grupos de teatro estudantis movimentaram a cena na capital, destacando-se o Teatro do Estudante do Pará (TEP), iniciado em 1941, do qual faz parte Margarida Schiwazzappa, diretora de inúmeros espetáculos. Tendo esgotado suas atividades em 1949, o TEP fez brotar, em 1950, o Teatro Universitário do Pará, sob a direção de Gelmirez Melo e Silva. em 1955, encerrou suas atividades.

Pouco depois em 1957, surgiu o Norte-Teatro Escola do Pará, originado do conjunto Os Novos - Teatro do Estudante do Pará. À frente, estiveram Angelita Silva, Margarida Schiwazzappa, Benedito Nunes e Maria Sylvia Nunes. Segundo Vicente Salles, o Norte - Teatro Escola refletiu, nos seus primeiros passos, aquela tendência universalista que havia revolucionado o teatro brasileiro e de certa forma encampado pelo Serviço Nacional de Teatro.

Mas em 1963, com a criação da Escola de Teatro da Universidade Federal do Pará, o movimento teatral em Belém tomou novos rumos. Sistematizou-se a formação do ator, com o curso básico oferecido pela instituição, e vários talentos surgido a partir dele caminharam para a organização de novos grupos.

Na década de 70, esses grupos promoveram um novo momento de efervescência no teatro amador. Podem ser citados os Experiência, Cena Aberta, GRUTA, Estúdio de Pesquisas artísticas (EPA) e o Teatro Equipe do Pará, que iniciaram suas atividades nessa época e excetuando os dois últimos já extintos, continuam sendo uma das principais referências no Pará. Somen-se, ainda, os grupos musicais e os de dança.

Com Tantas produções, a carência de espaços ficou evidente. Sem falar que tais espetáculos traziam a marca substancial do experimentalismo, da inovação, o que não era adequado num teatro como o Da Paz - Cuja estrutura tradicional foi feita para comportar ópera, a música de câmara e eventos afins. restavam locais alternativos , como a escola Kennedy, o Colégio Gentil Bittencourt, igrejas e o Teatro São Cristóvão - onde tradicionalmente se apresentavam os cordões

Ao Mesmo tempo os grupos se organizavam politicamente. Em 1976, surgiu a Federação de Teatro Amador (FETAPA), inspirada pela confederação Nacional de Teatro Amador (CONFENATA). A FETAPA foi desarticulada dois anos depois e em seu lugar surgiu a Federação Estadual de Atores, Autores e técnicos (FESAT). Questões internas à parte, um ponto, no entanto sempre esteve na essência da atividade política dessas organizações: a falta de um espaço cênico para as experimentações amadoras.

Mais foi durante a existência da FETAPA que a classe artística vislumbrou concretizar o sonho. No ano de 76, o fechamento do Teatro da Paz para nova reforma trouxe à cena, de forma definitiva, a escassez de teatros em Belém. Em fevereiro de 1978, segundo registram os jornais, a Secretaria da Cultura, Turismo e Despostos (CULTUDE) mobilizava seus esforços para transformar o antigo imóvel da Associação Comercial do Pará (APC), na Praça da república, num auditório - que poderia ser, ao mesmo tempo, um teatro de bolso, uma sala de concertos e um local para palestras. Em março, iniciaram-se as negociações.
Endereço: Av Presidente Vargas 645, Campina - CEP 66017060
Belém-Pará-Brasil
tel/fax: 55 91 3222-4762 / 3224-5656.
twh@fcptn.pa.gov.br.

Teatro Margarida Schiwasappa
Fundado em 1986, o Teatro Margarida Schiwazzappa compõe o Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur). O nome é uma homenagem à atriz e diretora de teatro Margarida Schiwazzappa, que teve forte atuação na cena teatral paraense nas décadas de 40 e 50. Na década de 40, os grupos de teatro estudantis movimentaram o cenário cultural, destacando-se o Teatro do Estudante do Pará (TEP), iniciado em 1941, do qual fez parte Margarida Schiwazzappa, diretora de inúmeros espetáculos. O TEP fez nascer, em 1950, o Teatro Universitário do Pará, encerrando-se suas atividades em 1955. Em 1957, surgiu o Norte Teatro-Escola do Pará, originado do conjunto Os Novos – Teatro do Estudante do Pará, tendo à frente Margarida Schiwazzappa, Maria Sylvia Nunes, Angelita Silva e Benedito Nunes.

O teatro possui 524 lugares em platéia única. O palco é italiano, possuindo as seguintes dimensões: profundidade do palco, 13m; boca de cena, 16m; altura, 6,70m; e urdimento, 18m.
O Teatro Margarida Schiwazzappa funciona de terça a sexta-feira, de 9h às 21h.
Endereço: Av. Gentil Bittencourt, 650 - Nazaré
tel: 55 91 3202-4315

Teatro Universitário Cláudio Barradas
Inaugurado em 19/06/2009, o Teatro Cláudio Barradas vem atender a uma demanda de diferentes experiências estéticas em Artes Cênicas.
Situado num bairro central de Belém, o conjunto formado pelo Teatro Universitário e a Escola de Teatro e Dança da UFPA, tem como função contribuir para o desenvolvimento das Artes Cênicas no Pará. Assim sendo, o Teatro Universitário se constitui em um espaço aberto aos inúmeros grupos artísticos da cidade e da região com os quais poderá estabelecer uma prática enriquecedora.

A construção do Teatro Universitário Cláudio Barradas no mesmo espaço onde funciona a Escola de Teatro e Dança, um conjunto arquitetônico tombado pelo patrimônio estadual, coloca à disposição da comunidade paraense um centro de ensino, pesquisa e extensão voltado, prioritariamente, às artes cênicas. Localizado próximo à Praça Brasil, atualmente denominada Praça Santos Dumont no bairro do Umarizal, dispõe de inúmeras linhas de ônibus, facilitando o acesso ao teatro.

A entrada principal do teatro é voltada para a rua Jerônimo Pimentel, onde se encontra uma pequena ágora que, projetada de acordo com os conceitos de acessibilidade,  oferece aos seus usuários os seguintes serviços: um café e bilheteria, painel com estrutura metálica disponibilizado para afixação de cartazes e banners da programação teatral de seus usuários.  
Endereço: Rua Jerônimo Pimentel, 546 Bairro do Umarizal CEP: 66.055-000 - Belém-PA
tel: 55 91 3249-0373
teatrodaufpa@gmail.com

Outros Teatros em Belém

Teatro Gasômetro
Endereço: Parque da Residência Av. Magalhães Barata, 830
tel: 55 91 4009-8721 / 4009-8720

Teatro Maria Silvya Nunes
Estação das Docas
Endereço: Tv. Boulevard Castilho França, s/n
tel: 55 91 3212-5600 / 5525

Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco
Estação das Docas
Endereço: Av. Boulevard Castilho França, S/N - Campina
tel: 55 91 3212-5600 / 5525
www.estacaodasdocas.com.br.

Teatro Gabriel Hermes - SESI
Endereço: Av. Almirante Barroso, 2540
tel: 55 91 3276 8196

Teatro José Teodoro Soares
Fundação Ipiranga
Endereço: Av. Almirante Barroso, 777
entre Tv.Humaitá e Tv. do Chaco
tel: 55 91 3344-0700

Espaço Cuíra
Endereço: Esquina da Travessa Riachuelo
com Primeiro de Março
tel: 55 91 8888-5274

Casa da Atriz
Endereço: Rua Oliveira Belo, 95
(entre Generalíssimo Deodoro
e Dom Romualdo de Seixas)
tel: 55 91 8266-4397 / 8199-1322

Hall Ismael Nery - CENTUR
Endereço: Av. Gentil Bittencourt, 650
Contato: 55 91 3225-2754

Centro Cultural SESC Boulevard
Endereço: Av. Boulevard Castilho França,  522/523
sescboulevard@pa.sesc.com.br
www.sesc-pa.com.br
tel:: 55 91 4005-9578

Espaço Cultural Banco da Amazônia
Endereço: Av. Presidente Vargas, 800 – térreo,
segunda-feira à sexta-feira, das 9h às 17h
tel: 55 91 4008-3334

Espaço Cultural Ministro Orlando Teixeira da Costa (TRT)
Endereço: Travessa Dom Pedro I, 746 – Umarizal
Das 8h às 13h, de segunda às sexta-feira
tel: 55 91 4008-7049 / 4008-7028

Espaço São José Liberto
Endereço: Praça Amazonas, s/n - Jurunas
Belém-Pará - CEP 66025-070
igama_secretaria@yahoo.com.br
igama_secretaria@hotmail.com
tel: 55 91 3344-3514
Fax: 55 91 3344-3510

 

werwre
Conheça mais sobre Belém
Conheça Belém
Publicidade