Festas juninas em Belém - Foto: Diogo Vianna - Ascom FCP |
Principais Festas tradicionais de Belém
As festas populares, também conhecidas como manifestações populares ou festas típicas, que abrangem uma determinada região ou país, geralmente realizadas com o apoio e incentivo do governo local, são baseadas em costumes e na tradição cultural de um povo.
Boi-Bumbá de Belém
Um dos mais importantes personagens ligados à história do 'Boi-Bumbá', morreu em 97.Elias Ribeiro da Silva, o 'seu' Setenta, durante mais de 40 anos zelou pela manutenção do boi em Belém, principalmente à frente de um dos grupos mais antigos do Pará, o 'Tira-Fama'. Ele dizia que sua vida só havia tomado sentido depois que passou a cantar o boi. Até hoje é reverenciado em vários folguedos. No mês de junho, em praticamente todos os municípios do Pará, são feitas apresentações do Boi-Bumbá sem as deturpações verificadas em outros estados, como verificou, já em 1959, o modernista Mário de Andrade.
Carnaval
O carnaval em Belém remonta o período em que o mercado público do município, o Mercanclub, tornava-se o local das festas e da folia carnavalesca. Porém, com a construção do ginásio poliesportivo o “Xaviezão” em 1990, o Mercanclub foi extinto e as festas transferidas para este novo local.
Atualmente, o carnaval belenense caracteriza-se pelos blocos de rua. São diversos blocos que saem pelas ruas da cidade todos os anos no mês de fevereiro, juntando centenas de pessoas para brincarem o carnaval com as tradicionais serpentinas, máscaras, confetes e marchinhas carnavalescas.
Círio de Nazaré faz de Belém a capital da fé
O Círio começa em 9 de outubro e vai até 11 de outubro, quando é realizada a procissão que leva a imagem da Nossa Senhora de Nazaré da Catedral da Sé até a Basílica de Nazaré.
Um dos momentos mais aguardados por essa multidão é o da romaria fluvial, quando cerca de 700 barcos atravessam 10 milhas da Baía de Guajará seguindo a imagem da santa.
Outro símbolo marcante é a corda que puxa a berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré no cortejo de domingo. Em 1885, as enchentes que atingiram o mercado Ver-o-Peso, situado às margens da Baía do Guajará fizeram com que romeiros utilizassem uma corda para puxar a berlinda que conduzia a imagem. Daí em diante, a corda incorporou-se de tal forma ao Círio e poder segurá-la passou a ser uma das coisas mais desejadas pelos romeiros na procissão.