Regata Aratu Maragogipe - Foto: João Ramos - Bahiatursa (Licença CC-BY-SA-30) |
Centro Histórico
A arquitetura colonial é significativa, com prédios tombados pelo Patrimônio, além de outros do início do século, como a antiga Vila Suerdieck e as ruínas da fábrica Dannemann, herança dos tempos áureos da indústria do fumo. O destaque é para a Matriz de São Bartolomeu, construída no século XVII, no topo de uma colina para onde a cidade cresceu. O coreto na praça da Matriz, a casa paroquial, a sede das centenárias filarmônicas Terpsícore e Dois de Julho e a Santa Casa da Misericórdia conservam a aparência colonial da cidade que parou no tempo.
A Casa de Câmara e Cadeia, construção do século XVIII, no mesmo estilo das Casas de Salvador e Santo Amaro, remonta ao tempo em que o General Labatut foi preso pelos portugueses e a população lutou bravamente pela Independência do Brasil, o que, inclusive, valeu à cidade o título de Patriótica Cidade de Maragogipe.
Duração: tempo livre.
Dica: calce sapatos confortáveis, vista roupas leves e se deixe envolver pela história impregnada nos sobrados e monumentos de Maragogipe.
Como chegar: centro de Maragogipe.
Alto do Cruzeiro
Mirante natural, é o ponto mais alto de Maragogipe, de onde se descortinam a cidade, o manguezal e o encontro dos rios Paraguaçu e Guaí. É também local de peregrinação religiosa. Outro mirante é o do cemitério, com uma bela vista da Baía do Iguape, Convento de São Francisco e ilha dos Franceses.
Duração: uma hora.
Dica: a subida é bastante íngreme, com calçamento em paralelo. Use tênis.
Como chegar: o mirante fica na área urbana da parte alta da cidade, com acesso à direita, logo depois da entrada da cidade.
Cachoeira do Urubu
A cidade recebe seus visitantes oferecendo logo na chegada, à direita, uma área verde onde a cachoeira do Urubu domina a paisagem com seus cerca de 15 metros de queda d´água.
Duração: uma hora.
Como chegar: fica na entrada da cidade ao norte, à direita.
Ponta do Souza - Praia do Pina
No verão é a mais concorrida pelos habitantes da região. Mesmo fluvial, a praia sofre influência das marés. Rio, mata e manguezal formam a paisagem deslumbrante onde mulheres e crianças vivem de mariscar. Deste ponto é possível ter uma idéia dos rios que formam a bacia hidrográfica do Paraguaçu: Guaí, Urubu, Cachoeirinha e, naturalmente, o Paraguaçu.
Duração: tempo livre.
Como chegar: de automóvel, a 7 km da cidade, em estrada encascalhada.
Lagamar e Baixo Paraguaçu
Ilhas e pontos pitorescos, quase intocados pelo homem, compõem a paisagem dominada por floresta tropical, restinga e manguezal. Partindo da Ponte do Caijá e seguindo na direção da foz do Paraguaçu, os atrativos se sucedem: Ilha dos Franceses, Gruta do Cantagalo, Capela do antigo Engenho Capanema, Fazenda Salamina, com as ruínas do Engenho Novo e o Forte da Barra do Paraguaçu, mais conhecido como Forte da Salamina, a Cascata do Guimarães e a Cachoeira da Gruta do Sol, com uma queda livre de cerca de 10 metros em meio à mata fechada e acesso por uma trilha. Um píer flutuante dá acesso ao local, que dispõe de pequena infra-estrutura turística.
Duração: tempo livre.
Dica: alugue um barco ou uma canoa para percorrer os inúmeros caminhos do lagamar. Pare na Gruta do Sol para um banho de cachoeira e uma água de coco.
Como chegar: de barco, a partir de Maragogipe, Cachoeira ou São Roque do Paraguaçu.