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História de Mangue Seco
Mangue Seco - Praia interna - Foto: Tatiana Azeviche - Setur
Mangue Seco - Praia interna - Foto: Tatiana Azeviche - Setur

A primeira notícia sobre a localidade está nos registros históricos sobre um naufrágio de padres, em 1548. Salvos, eles chegaram até o lugar ao qual deram o nome de Vila de Santa Cruz da Bela Vista. Ainda hoje, a vila guarda as marcas de sua história, desde o tempo em que por ali passaram os rebanhos de Garcia D’Ávila com destino a Sergipe.

É do século XIX a Igreja de Bom Jesus dos Navegantes, quando a Santa Cruz da Bela Vista gozava de posição privilegiada no comércio nordestino. Muitos navios atravessavam a barra em direção a portos nos rios Real e Piauí. Nessa época, o comércio era próspero, em grandes armazéns e sobrados. Produzia-se óleo de coco e artesanato à base de tucum, palmeira de cujas folhas se extrai a fibra. Os senhores de engenho já freqüentavam o lugar com suas famílias.

Em 1930, a maré alta na baía de Estância provocou o desaparecimento, de uma só vez, de toda uma rua de armazéns e sobrados. A partir de então, Mangue Seco distanciou-se do progresso e parou no tempo, caracterizando-se como uma vila de pescadores.

A partir de 1977, com o lançamento do livro de Jorge Amado, Tieta do Agreste, posteriormente imortalizado nas imagens do cinema e da telenovela, Mangue Seco voltou ao cenário nacional e internacional.

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