Ilha de Camamu (Camamu-ba) Foto: Marcelo Ruschel |
Balneário das Ilhas
Situado às margens do Rio Piau, o Balneário das Ilhas é ótimo para quem quer relaxar nas praias fluviais, de águas calmas. A paisagem, de natureza plena, é recortada por passarelas de madeira sobre o Piau, que conduzem às ilhotas fluviais. Caso o visitante queira testar seu talento com anzol e isca, as ilhas são também ótimas para pesca. Localizadas em área particular, a visitação é permitida desde que os alimentos e bebidas consumidos sejam comprados no local. Na ilha do Conde, há uma pequena infra-estrutura de bar e restaurante. Acesso a cerca de 8 km da Rodovia BA-542 por uma estrada de barro.
Ilha da Fantasia
Um reduto sobre as águas do São Francisco, a Ilha da Fantasia está situada no meio do Lago do Sobradinho, com enormes dunas e abrangente vista panorâmica. O acesso para visitas é livre. O local conta com um restaurante
Ilha das Fontes
Famosas pelas inúmeras fontes espalhadas por toda a sua extensão – daí o seu nome -, a Ilha das Fontes fica a cerca de 5 km de São Francisco do Conde. É considerada a melhor água das redondezas, e suas fontes são tidas como as maiores. A ilha abriga, ainda, as ruínas de um antigo engenho. É de propriedade de um grupo de lavradores, mas a visitação é aberta ao público.
Ilha das Garças e Ilha de Atalaia
Os 17 km de praias, coqueirais, reservas de Mata Atlântica e manguezais ao longo de Canavieiras são cercados pelas ilhas fluviais do Rio Pardo e por sete ilhas marítimas, dentre as quais se destaca a Ilha das Garças e a Ilha do Atalaia. Santuário ecológico, reduto das garças brancas que recortam o céu azul ao pôr do sol – daí seu nome – a ilha atrai grande número de visitantes em busca da famosa lama negra medicinal, de propriedades terapêuticas. Paraíso do surfe e da pesca, a ilha do Atalaia conta com uma infra-estrutura completa de hotéis, pousadas, bares e restaurantes. Está ligada ao município pela ponte Antônio Carlos Magalhães.
Ilha de Âmbar e Ilha do Papagaio
O extenso manguezal contrasta com belas praias de águas calmas, areia branca e vasto coqueiral na Ilha de Âmbar. Apenas na praia de Pontal do Contrato há uma pequena vila de pescadores; as outras duas – Ponta do Santo e Tubarão – são desertas, ideais para quem busca sossego e tranqüilidade.
A Ilha integra a Área de Preservação Ambiental de Pratigi e serve como elemento de separação entre a Baía de Camamu e o Canal do Serinhaém. Fica a 15 km de distância de Ituberá e a 12 km de Camamu. Situada no Canal do Serinhaém, a Ilha do Papagaio é toda orlada de manguezais, com praia fluvial. Na vila de pescadores, aproveite para conhecer o povoado e os equipamentos de pesca usados pelos nativos.
Ilha de Boipeba
Localizada ao sul de Tinharé, a ilha de Boipeba se abre em meio à Mata Atlântica, com variadas opções de trilhas ecológicas para os aspirantes a “desbravadores”. Abarca os povoados de Velha Boipeba, Moreré e São Sebastião (também conhecido como Cova da Onça). Em Velha Boipeba, está situada a Matriz do Divino Espírito Santo, datada do início do séc. XVII. Em São Sebastião, destaca-se a Igreja de São Sebastião, do início do séc. XX.
O acesso à ilha é feito por uma estrada de terra até o povoado de Torrinhas ou a bordo de tratores – conhecidos como Besouros – que partem de Morro de São Paulo. O passeio parte da Terceira Praia e prossegue por uma trilha interna por dentro da mata, passando pelo povoado e pela Lagoa de Garapuá, até chegar à Praia do Pontal, de onde é feita a travessia para a ilha. Aproveite para curtir a paisagem ao longo do trajeto.
Ilha de Bom Jesus
Em meio a manguezais e floresta densa, entre as ilhas de Madre de Deus e dos Frades, a Ilha de Bom Jesus desenha um belo cenário tendo, ao fundo, a Igreja de Bom Jesus dos Passos. O mar, de um vasto azul e águas calmas, é ideal para pesca e para a prática de esportes náuticos. Pontinha e Ponte do Padre são as praias mais procuradas para banho. A Ilha também dispõe de uma ampla área, ótima para camping. Na vila, de casebres coloridos, o visitante encontra uma boa infra-estrutura turística.
Ilha de Cajaíba
Exatamente em frente à sede do município, está a Ilha de Cajaíba. São 8 km de extensão, separados do Continente por um canal. Além das belezas naturais, incluindo uma praia particular na contra-costa, a ilha é reduto da História Nacional, remontando aos tempos áureos da nobreza açucareira. No local, ainda existem, e em ótimo estado de conservação, a casa grande, senzala, engenho de fábrica e as centenárias palmeiras imperiais. Um deleite para os apreciadores do turismo histórico.
A Ilha já foi residência oficial de nomes ilustres, como o 3º Governador Geral do Brasil, Mem de Sá, e o historiador e precursor do movimento bandeirante no estado, Gabriel Soares, além do Barão de Cajaíba, comandante da Sabinada – revolta liberal em favor da Independência da Bahia – e conhecido pela crueldade que dirigia aos inimigos e aos escravos – jogados ao mar, ainda vivos, através de um fosso. O acesso à ilha é, exclusivamente, por barco. É necessário contato prévio com a Secretaria de Turismo Municipal para obter a autorização da visita.
Ilha de Camamu
Um verdadeiro mosaico de paisagens em meio a ilhas paradisíacas. Esta é Camamu; a terceira maior baía do país depois da Baía de Todos os Santos, também no Estado da Bahia, e da Guanabara, no Rio de Janeiro. A maior da baía, Ilha Grande abarca as mais belas e freqüentadas praias: Enseada, Furado, Cantagalo, Taiti e Caravelas; todas muito bem equipadas para receber o visitante com tudo que a região tem de melhor. Um mirante ainda garante uma vista panorâmica que encanta os olhos com tamanha exuberância natural. Aproveite para conhecer os costumes locais no vilarejo da ilha, um povoado de pescadores protegido do mar por uma muralha de pedras, sob a sombra de árvores frutíferas, e que mantêm vivas as tradições de pesca e artesanato.
Na Ilha da Pedra Furada, a paisagem se recorta entre manguezais, matas, grandes rochas e praias tranqüilas de um mar azul estonteante. O nome se deve a uma enorme pedra erodida em forma de arco. O curioso é que as várias pedrinhas espalhadas por toda a ilha também conservam esta característica peculiar. Pedra Furada é tão encantadora e, ao mesmo tempo, tão pequena, que basta atravessar a pé a rocha que lhe dá nome para se alcançar o outro lado da ilha. Aproveite para contorná-la e conhecê-la na sua totalidade.
Apesar de ser uma propriedade particular, a visitação é aberta ao público que, no período da alta estação, pode também desfrutar das iguarias locais no restaurante montado especialmente para atender o alto contingente de pessoas atraídas pelos belos cenários da ilha.
Ilha de Maré
Uma vasta extensão de Mata Atlântica divide a paisagem com mangueiras, coqueirais e a tradicional cana brava – matéria-prima para o artesanato local – na Ilha de Maré. O lugar, ainda primitivo, contempla o visitante com belas praias de beleza resguardada e povoados intocados à beira-mar, de cultura tradicional viva, que ainda sobrevivem da pesca e artesanato. Santana, Itamoabo e Praia Grande são os maiores e mais famosos por também abrigarem as melhores praias da região, de águas límpidas e tranqüilas, com vegetação ao longo da costa.
Opções variadas de ecoturismo, com banhos de mar, trilha tropical e esportes. Opções também culturais, como as igrejas de Senhora Santana, datada do século XIX, e Nossa Senhora das Neves, do séc. XVI. A história viva no Povoado de Praia Grande, onde descendentes de escravos preservam a língua nativa e se comunicam em dialetos próprios. O artesanato é outro ponto forte. A Ilha de Maré é famosa pelas habilidosas rendeiras de bilro que tecem, à mão, finíssimas e requintadas toalhas, em especial na Vila de Santana. Destaque também para o artesanato de cestarias.
Na Ilha, não é permitido automóveis, mas o visitante conta com um meio de transporte inusitado: o chamado “jeguetour”.
A grande vantagem é que, ao lombo do jegue, a proximidade com a natureza e com a cultura centenária é ainda maior. A boa infra-estrutura inclui hotéis e pousadas além das barracas à beira-mar, reduto dos quitutes locais. Não deixe de experimentar o doce de banana na palha. A Ilha de Maré fica a cerca de 30 minutos de Salvador. Embarcações partem diariamente do Terminal Marítimo de São Tomé de Paripe, de 20 em 20 minutos.
Ilha de Paulo Afonso e Ilha do Urubu
A cidade de Paulo Afonso é, de fato, uma grande ilha artificial com mais de 1.000 km² de área. Privilegiada pela natureza, repleto de cachoeiras em meio a grandes canyons, a ilha se separa do Continente pelo canal que abastece o reservatório da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso. A Ilha do Urubu é outro reduto paradisíaco integrado à cidade. Mirantes ao redor dos seus enormes paredões rochosos, envoltos por jardins ornamentais de rosas, avencas e grandes árvores, contemplam o visitante com uma vista privilegiada das quedas d’águas das barragens e usinas hidrelétricas.
Mirante do Cogumelo, do Amor, do Aquário e Mirante do Heliponto ficam em pontos estratégicos e abrem a uma visão privilegiada do canyon do Rio São Francisco e dos estonteantes 100 m da cachoeira que leva o nome da cidade. A Ilha conta com uma boa infra-estrutura de bares e restaurantes. O pôr do sol, enfeitado pelo balé aéreo das aves, é um espetáculo à parte neste local que exala natureza.
Ilha de Tinharé
Com cerca de 400 km², a Ilha de Tinharé abriga os povoados de Morro de São Paulo, Garapuá, Gamboa e Galeão. A diversificada natureza local conserva trechos de Mata Atlântica em contraste com o extenso manguezal que reveste sua contracosta. A paisagem é desenhada, ainda, por morros, restingas, coqueirais e belas praias desertas de mar e de rio. É proibido automóveis na ilha, o que garante a preservação da natureza e o ar puro que domina todo o local.
O acesso é através dos barcos e lanchas que partem da cidade de Valença. Além de desfrutar das belezas naturais, o visitante pode viajar na história baiana; a ilha abriga um forte, datado de 1630, quando serviu como ponto de defesa de Salvador e do Recôncavo Baiano. Em Morro de São Paulo, uma singela capela com invocação a Nossa Senhora da Luz e, em Galeão, a Igreja de São Francisco Xavier conservam a arquitetura do século XVII.
Ilha do Medo
Primeira Estação Ecológica da Baía de Todos os Santos, tombada oficialmente por lei municipal em 1991, a Ilha do Medo é envolta por mistérios, a começar pelo próprio nome. Reza a lenda que o lugar foi assim batizado porque ficou assombrado após abrigar um asilo para onde eram levados doentes terminais de lepra e cólera-morbo.Uma outra lenda conta que um padre da comarca de Itaparica teria recebido dinheiro para celebrar missa e não o fez. Após sua morte, sua alma passou a residir na ilha, convidando os pescadores que passavam pelo local para assistir à celebração da tal missa.
Outras histórias dão conta de que, quando os holandeses vieram invadir a Baía de Todos os Santos, confundiram a silhueta da ilha do Medo com a de uma nau portuguesa e bateram em retirada. Dizem, também, que os negros faziam trabalhos de candomblé para amedrontar os brancos da região e, em resposta, os jesuítas teriam colocado gatos selvagens no local. Mitos ou verdades, a ilha continua povoada apenas por gatos. Melhor para o visitante que pode desfrutar das suas belas paisagens e de banhos de mar nesse reduto da paz e do sossego. A dica é ir nos horários de maré cheia por causa dos bancos de areia.
Ilha do Pirata e Ilha Asa Pequena
Um dos mais sofisticados centros de aquários da América do Sul, a Ilha do Pirata é um núcleo de lazer temático que combina preservação da natureza e da biodiversidade marinha com uma superestrutura de lazer noturno e, o mais importante, seguindo as exigências de preservação ambiental. Prova disso é o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, que abrange, não só a ilha, mas todo o município, e conta com um viveiro de mudas de plantas dos manguezais.
São quatro aquários suspensos ao ar livre, repletos das mais variadas espécies de peixes, recifes de corais e esponjas. O maior deles, com capacidade para 220 mil litros, é um dos maiores de toda a América do Sul e inclui peixes grandes como o badejo, além de uma vasta fauna marinha com tubarões, arraias e moréias.
Ilha do Sapinho e Ilha do Goió
Pequena vila de pescadores, a Ilha do Sapinho desenha uma bela paisagem de manguezal no mar de águas cristalinas. Do alto da passarela, tem-se uma visão completa do extenso manguezal. Na ilha, o visitante pode apanhar as mais diversas frutas diretamente do pé: manga, carambola, cacau, caju, jenipapo, araçá, entre outras. O almoço é imperdível. Frutos do mar é o ponto forte. Nos cativeiros dos restaurantes, o visitante pode escolher seu futuro prato ainda vivo – lagostas, caranguejos e gaiamuns – e a forma de preparo.
Após aproveitar as iguarias culinárias de Sapinho, a pedida é atravessar de barco os 200 m que a separam da Ilha do Goió e relaxar à sombra das árvores que enfeitam a paisagem da ilhota formada por manguezal e com uma estreita faixa de areia branca e fina, enfeitada por conchas. De quebra, um banho no marzão de águas tranqüilas.
Ilha dos Frades
Encravada em meio à Mata Atlântica, a Ilha dos Frades é um verdadeiro reduto ecológico. Emoldurada sob a forma de uma estrela de 15 pontas, em cada uma delas fica uma praia. A primeira é do Loreto, de mar calmo e águas transparentes, em meio à vasta mata, e onde fica a Igreja de mesmo nome. Na praia da Viração, também de águas claras e cercada de vegetação densa, o destaque são os arrecifes. Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, além de abrigar a igreja de mesmo nome, é famosa por servir uma deliciosa lagosta de aperitivo. Em Paramana, vale conhecer o pequeno vilarejo de pescadores. A deserta praia do Tobar é o refúgio ideal para quem busca sossego e tranqüilidade.
Paraíso do ecoturismo, a ilhota, de apenas 8 km de extensão, oferece opções variadas para todos os gostos, desde longas caminhadas e trilhas na mata, a banhos de mar e mergulho contemplativo. Não bastasse a beleza natural, o lugar é palco da religiosidade, herança da ocupação jesuíta e que se evidencia nas suas duas igrejas – Nossa Senhora do Loreto e Nossa Senhora de Guadalupe – datadas do século XVII. Para quem gosta de mergulhar na história, o lugar abriga, ainda, as ruínas de um antigo armazém (conhecido como lazareto), onde os escravos ficavam de quarentena, e de uma casa de farinha.
Tombado em 1982 como Reserva Ecológica, a Ilha dos Frades oferece uma boa infra-estrutura turística de bar e restaurante, mas não existem pousadas. Quem quiser esticar a estadia, pode se hospedar em Madre de Deus, de onde partem embarcações para a Ilha. O acesso também é possível partindo do Centro Náutico da Bahia, localizado atrás do Mercado Modelo, em Salvador.
Ilha Paraíso
Banhada pelo rio João de Tiba e pelo Oceano Atlântico, a Ilha Paraíso descortina manguezais, praias e coqueirais em um reduto ecológico ideal para pesca e caminhadas, além de um gostoso banho de rio. A Ilha guarda uma curiosidade: um engraçado coqueiro em formato diferente, o que lhe rendeu o apelido de “coqueiro erótico”. Na maré baixa, uma surpresa extra para o visitante: o “lamarão”, uma prainha de areia. A maior ilha na foz do João de Tiba, Paraíso pertence a uma mesma família desde 1946. Aproveite para degustar os mais de 50 tipos de doces caseiros preparados por Dona Ivone, matriarca da família.
Ilhas de Ilhéus
O vasto litoral da cidade de Ilhéus, emoldurado por praias de extensos coqueirais e rios de corredeiras, desenha belas ilhas na paisagem. O próprio nome da cidade advém dos ilhéus, pequenas ilhas fluviais ou marítimas que afloram das águas. Itapitanga, Pedra do Rapa e Pedras de Ilhéus são ilhas marítimas praticamente inexploradas e, por isso mesmo, de natureza exuberante e plena. Mutucujê e Frade são ilhas fluviais, no estuário do Rio Cachoeira, no extremo oeste da cidade. Cutiatã, Cobras e Bacuparituba são ilhas lacustres situadas na Lagoa Encantada, no distrito de Castelo Novo.
Ilhas de Juazeiro
Banhada pelo Rio São Francisco, a cidade de Juazeiro é reduto de ilhas fluviais. Uma das mais belas, sem dúvida, é a Ilha do Fogo, na divisa entre Pernambuco e Bahia. Possui uma vasta área praiana plana, iluminada pelo cruzeiro no alto de um morro de 20 m. A ilha conta com uma área exclusiva reservada para a prática esportiva. É aberta a visitação de segunda-feira a domingo, das 9 às 18 horas.
Uma das maiores e mais freqüentadas, a Ilha do Rodeadouro é de águas tranqüilas e frias em meio ao alvo areal.
Há trechos de praias desertas, ótimas para camping, e resquícios da vegetação de caatinga. A Ilha conta com uma boa estrutura de barracas com bebidas e tira-gostos típicos. Enquanto saboreia os quitutes locais, o visitante pode relaxar à beira do rio e até mesmo nas cadeiras e mesas armadas dentro d’água, quando a maré está baixa. Dispõe de estacionamento fechado, com sombra e capacidade para 500 veículos. Distante 11 km de Juazeiro, nos finais de semana há uma linha de ônibus que sai do Terminal Rodoviário de Juazeiro às 9, 10 e 11 horas, com retorno às 15, 16 e 17 horas.
A Ilha de Nossa Senhora das Gotas encanta pela bela paisagem: praias de águas cristalinas e areias brancas em meio a mangueiras e cajueiros. Para os enamorados, a pedida é a Ilha do Masssango, onde os luais duram até o raiar do sol. Deserta e ideal para camping selvagem, a Ilha Culpe o Vento ganhou esse nome de um diálogo entre um pescador e sua esposa.
Ilhas de Madre de Deus
A partir do Terminal de Madre de Deus, o visitante tem acesso a ilhas paradisíacas, cercadas de vegetação nativa. Com 1 km de extensão, a ilha de Maria Guarda é reduto dos antigos sambaquis de grande valor arqueológico. Uma trilha por dentro da Mata Atlântica atravessa a ilha de leste a oeste, passando pelas vilas de pescadores até a bela praia do Gravatá. Aproveite a maré baixa para contorná-la de ponta a ponta e desvendar seus belos cenários. É interessante, também, observar a ocupação na ilha: de um lado, os nativos, de outro, os veranistas.
A Ilha do Capeta é uma coroa ou banco de areia com trechos de vegetação de mangue. Desabitada, é o reduto perfeito para quem busca sossego e tranqüilidade. Logo à frente, a Ilha das Vacas é rodeada por matas preservadas, que divide a paisagem com os vários currais que deram nome ao lugar. De propriedade particular, a ilha possui uma única casa – um sobrado em estilo colonial. A visitação deve ser agendada antes com o proprietário.
Ilhas de Nova Viçosa
Entre mangues e Floresta Atlântica, rios e mar, Nova Viçosa agracia o visitante com belas ilhas envoltas pela natureza em ótimo estado de preservação. Deserta, a região de Recife de São Sebastião Gomes é repleta de belas paisagens submarinas, que se abrem por debaixo das suas águas incrivelmente transparentes. De costa marítima e contra-costa fluvial, a Ilha Cassumba abarca variados ecossistemas: o extenso manguezal predomina entre restingas, vegetação de cerrado, recifes de coral e Mata Atlântica, com fauna e flora bem variadas – já foram catalogadas mais de 260 espécies de árvores e cerca de 168 de aves.
Trilhas monitoradas recortam todos os seus 120 km² de extensão, com direito a banhos em águas doces e salgadas, e a terapia do banho na lama medicinal. O ponto de partida para a exploração ecológica é a fazenda naturista/vegetariana SPA da Ilha, com 26 ha de mata densa. A ilha de Barra Velha é formada por manguezais, restingas e Mata Atlântica. O acesso é feito pelo Rio Peruípe. A partir de Barra Velha, uma caminhada de cerca de 4 km pela praia de areias claras leva até o Pontal do Catoeiro; um recanto de singela beleza com uma praia completamente deserta. O destaque fica por conta de um pesqueiro natural, onde os nativos pescam robalos, tainhas e camarões.
Um farol da Marinha sinaliza o local exato do Pontal, de onde se avista a Coroa Vermelha, uma ilhota arenosa, topo de um antigo recife de coral. Vista de longe, Coroa Vermelha é ainda mais fascinante, com suas coroas de areia muito brancas, contrastando com as manchas escuras submersas dos recifes.
Pontal do Sul
Também conhecida como Coroa da Barra, a Ilha de Pontal do Sul forma uma praia deserta, de águas límpidas, ideal para relaxar e desfrutar de todo o sossego da localidade. A paisagem é de um marzão transparente, cercado de areias brancas e emoldurado por um extenso coqueiral. Situada às margens do Rio Caravelas, em frente a Barra de Caravelas, o ilha conta, ainda, com uma pequena restinga e um acervo histórico da época de Pesca da Baleia na região, que teve o seu fim no início do séc. XIX.