Praça dos Arcos - Foto: Roque Medeiros |
Os turistas brasileiros e estrangeiros que percorrem o nosso País sempre que podem preferem conhecer “um outro Brasil”, tranqüilo e bucólico. Curiosamente, Nazaré das Farinhas, na histórica região do Recôncavo Baiano (ao lado da Ilha de Itaparica e a duas horas de Salvador), surge como alternativa até mesmo para o pessoal da terrinha, por ser um verdadeiro santuário do Brasil Colônia. Neste caso, é “uma outra Bahia” que revela aos visitantes sobrados e igrejas centenárias, construções desalinhadas, becos e travessas que ainda mantêm intacta a atmosfera do século XIX.
Esse conjunto tem atraído alguns dos turistas estrangeiros que têm vindo à Bahia nos últimos anos. E de certa forma não se arrependeram de incluir a cidade de Nazaré em seu roteiro. Elevada à categoria de cidade em 1849, Nazaré foi batizada por Ruy Barbosa como “porta do Sudoeste” e por muitas décadas exerceu papel de fundamental importância no comércio, vida social e cultura de toda uma região.
A Feira dos Caxixis e a farinha de copioba, produzida na região, tornaram famosa a cidade que cresceu ao longo das margens do rio Jaguaripe.
Importante entreposto comercial, ficou conhecida como Nazaré das Farinhas por causa da intensa produção e comercialização da farinha na região. Hoje a cidade continua famosa, agora por conta de um filho ilustre, o craque de futebol Vampeta, que recentemente presenteou a comunidade com a recuperação de uma jóia arquitetônica: o Cinema Rio Branco.
Atualmente Nazaré é passagem obrigatória para todos os que transitam pela BA-001, que liga todo o litoral baiano. Exatamente nesse trecho, há belos engenhos particulares, restaurados, que começam a despertar para o turismo rural.