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Pontos Turísticos em Paulo Afonso
Parque da Chesf - Foto: Rita Barreto - Setur-Ba  (Licença: cc-by-sa-3.0)
Parque da Chesf - Foto: Rita Barreto - Setur-Ba (Licença: cc-by-sa-3.0)

Ecoturismo

Pias e Caldeirões
Tratam-se de áreas serranas formadas por rochas, servindo de escada pelos agricultores locais para obtenção de água.

Fonte Natural
Localizada em Malhada Grande, essa fonte natural situa-se em formação de grandes crateras inseridas em pedras, o que lhe preserva sais minerais e qualidades benéficas à saúde humana.

Tamarineira
Localizada em Salgadinho, trata-se de uma árvore secular, principal referência da localidade. Seus mantenedores são a Comunidade e a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso.

Rapel

Rapel e Tirolesa no Angiquinho
A visita ao Angiquinho é por si só uma viagem ao passado, onde o visitante pode sentir o quanto foi ousada a iniciativa de Delmiro Gouveia e o quanto foram fortes os homens que ele liderou. Construída em 1911 para gerar 1.500 HP de energia elétrica para a pioneira fábrica das linhas Estrela, e para movimentar as bombas que levavam água encanada por 24 quilômetros até a antiga Vila da Pedra, situada em pleno sertão alagoano, a Usina de Angiquinho gerou energia regularmente até o ano de 1960, quando a CHESF já tinha mais de 10 anos de existência, gerando energia para todo o Nordeste.

Paralelamente, o visitante poderá sentir a emoção de fazer um rapel de 40 metros de altura e uma tirolesa da mesma altura e de 100 metros de comprimento, além de poder tomar um delicioso banho num lago formado pelas águas do Velho Chico e os colossais paredões de rocha da Cachoeira de Paulo Afonso.

Rapel na Ponte Metálica
Fazer rapel na Ponte Dom Pedro II é um verdadeiro tira-teima para qualquer aventureiro. Com uma altura de 84 metros, esta ponte francesa construída em 1958 pelo então Presidente Juscelino Kubitschek unindo os estados de Alagoas e Bahia, impõe respeito, mas recompensa aqueles que a desafiam com uma bela paisagem disponível apenas aos corajosos. Após o rapel, um mergulho nas águas do Rio São Francisco é uma boa pedida, mas a forte correnteza da região conhecida no passado como a Cachoeira dos Veados exige cautela, Não impede, porém, que o aventureiro se refresque antes de enfrentar o desafio de subir 300 degraus de retorno.

Rapel em Paulo Afonso
A prática de esportes, especialmente o rapel e o bungie-jumping, pode começar na Ponte Metálica que liga a Bahia a Alagoas, sobre as águas do São Francisco, a cerca de 90 metros de altura, dependendo do nível da água. A aventura é inesquecível e inigualável para quem experimenta a proeza. Na área do Parque das Usinas (CHESF) as possibilidades são inúmeras, desde que autorizadas pela diretoria da Companhia. Aventura punk, radical mesmo, é fazer rapel a partir do teleférico, em meio ao canyon, a quase 85 metros de altura do rio ou na Ponte Metálica, para 'aterrissar' dentro do catamarã em movimento. Ainda na área, em uma das bacias que o rio forma, nas proximidades da Usina de Angiquinho, os Kalangos praticam a tirolesa, atravessando de uma margem à outra do rio, em cabos suspensos, para em seguida mergulhar nas águas azuis do São Francisco.

Reserva Ecológica

Reserva Ecológica Nacional Raso da Catarina
Possui área de 99.772 ha, abrangendo os municípios de Canudos, Glória, Macururé, Jeremoabo e Paulo Afonso. É uma das regiões mais secas da Bahia, permanecendo ainda em estágio primitivo, devido principalmente à inexistência de cursos d´água perenes. Possui uma vegetação típica de caatinga arbustiva, com abundância de xiquexiques, bromélias terrestres e cactáceas (principalmente mandacaru). O objetivo principal desta unidade de conservação é a preservação da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Este psitacídeo está em ameaça de extinção.

Trekking

Trekking à Furna do Morcego
Tendo como ponto de partida a Usina de Angiquinho, o visitante volta ao passado na visita à pioneira usina construída em 1911. Seguindo os trilhos da ponte que ligava a margem esquerda do Rio São Francisco à Ilha de Angiquinho, segue por uma trilha que passa pela segunda Usina de Angiquinho, obra nunca concluída e um marco do incansável espírito empreendedor de Delmiro Gouveia.
Chegando à entrada da Furna do Morcego, o visitante pode sentir a imponência dos paredões do canyon e da enorme caverna que, ao mesmo tempo em que atrai, mete medo, devido ao seu gigantismo. Existe a lenda de que Lampião usou este local como esconderijo. Hoje seus únicos moradores são os morcegos, cujos excrementos deixam o ar com um forte cheiro de amônia. Para relaxar, o visitante tem a seu dispor um delicioso banho nas águas calmas do Rio São Francisco, entre paredões de um canyon de 80 metros de altura.

Trekking com escalada
Na serra do Umbuzeiro, povoado de Riachinho, a 25 quilômetros de Paulo Afonso, pela BR-110, as possibilidades para a prática de esportes radicais são inúmeras. O sargento Pasur, 31, idealizador do Grupo Kalangos, organiza grupos para fazer trekking com escalada e rapel a 60 metros de altura, nos paredões verticais da serra, que tem 507 metros de altitude. No início da trilha, os turistas recebem informações sobre técnicas de sobrevivência na caatinga, conhecendo, inclusive, espécies típicas da flora, como xique-xique, facheiro, macambira de flecha, croatá, mandacaru, coroa de frade, umbuzeiro e quipá, muito utilizadas em tempo de seca, quando o sertanejo busca água e alimento nas raízes e caules das plantas. Com um pouco de sorte é possível observar a fauna da caatinga, representada por répteis, gaviões, cancão-de-fogo, carcará, urubu-rei e uma grande variedade de pássaros.

Há duas trilhas para o topo da serra: a primeira, mais suave, pode ser percorrida em cerca de 30 minutos. A segunda, mais radical, leva em média uma hora, com direito à escalada nas pedras, nas proximidades do cume. No caminho há dois minadouros, onde a água brota da pedra. No topo da serra há um cruzeiro, de onde se descortina uma das mais belas paisagens da região, avistando-se desde a cidade de Juazeiro e o rio São Francisco, até o início do Raso da Catarina. A um quilômetro da serra do Umbuzeiro fica a casa onde nasceu Maria Bonita, mulher de Lampião. A visita é imperdível.

Trekking e Rapel no Raso da Catarina
Para aqueles que gostam de caminhar, o Raso da Catarina é a verdadeira prova de fogo, título muito adequado não apenas pela presença de um sol abrasador, mas também pelo fato de o solo ser de areia pura, o que dificulta o desempenho do andarilho.

Fundo de um antigo mar interior, o Raso é só areia, coberta por uma vegetação arbustiva, onde as sombras são limitadas a poucas árvores, que milagrosamente conseguem crescer frondosas na única reserva de caatinga do mundo e um dos locais mais inóspitos do planeta. A Baixa do Chico é um canyon seco com 6 quilômetros de extensão, no coração do Raso, e lar dos índios Pankararé. Os obstáculos para aqueles que se atrevem a percorrê-lo são o calor, a sede, o cansaço e as dores musculares. As recompensas são as vistas dos belos paredões de arenito, um fabuloso rapel de 50 metros de altura e a experiência de percorrer trilhas que no passado apenas cangaceiros eram capazes de enfrentar.

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