Maracatu - Foto: Egicyane Lisboa |
O Maracatu originou-se da coroação dos Reis do Congo. Não sendo propriamente um auto, não tem um enredo ordenado para sua exibição. Integram ao cortejo real, lembrança da célebre rainha africana Ginga de Matamba, o Rei, a Rainha, o Príncipe e a Princesa, Ministros, Conselheiros, Vassalos, Lanceiros, a Porta-bandeira, Soldados, Baianas e tocadores.
E as “Calungas”, bonecos representando Oxum e Xangô. Em geral o cortejo é formado por integrantes negros. Vestidos de cores extravagantes, os participantes do cortejo seguem pelas ruas da cidade cantando e saracoteando, entre umbigadas, cumprimentos e marchas. Não existe uma coreografia especial.
Algumas das cantigas são proferidas numa presumível língua africana, tambor, chocalho e gonguê são os instrumentos musicais que acompanham o cortejo.
Tendo o Maracatu perdido a tradição sagrada, hoje, é considerado um grupo carnavalesco, de brincadeira s de rua, que, em Sergipe, é encontrado nos municípios de Brejo Grande e Japaratuba.