Era Colonial - Foto/Reprodução: Professor Eltinho |
Era Republicana:
Na década de 1860, apareceu o Partido Liberal Radical, fruto de uma cisão com o Partido Liberal, o novo partido reivindicava a abolição da escravidão, maior autonomia para as províncias e a extinção do Poder Moderador, além de outras reformas políticas e econômicas. Na década de 1870, o partido passou a se chamar Partido Republicano.
O movimento republicano passou a ganhar seguidores depois de 1870, mesma época na qual acabou a Guerra do Paraguai, o Exército ganhou prestígio com isso, e muitos militares queriam ter uma maior influência política, isso fez com que militares simpatizassem com a causa republicana.
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclama a República e torna-se o primeiro presidente da República Federativa do Brasil. O Piauí deixa de ser uma província e transforma-se num estado da Federação.
Era Imperial:
Em 1808, o príncipe regente de Portugal João VI de Portugal veio ao Brasil juntamente com vários funcionários públicos, estes instalam-se no Rio de Janeiro, assim, toda a administração lusitana foi transferida para sua mais importante colônia. Em 28 de janeiro de 1808, houve a abertura dos portos, decreto que acabou com o monopólio comercial que era a base das relações entre Colônia e Metrópole.
D. João criou também a Biblioteca Nacional do Brasil, o Banco do Brasil, a Escola de Marinha, a Imprensa Régia e o Jardim Botânico. Apareceram algumas indústrias, mas que não tinham como concorrer com os produtos industriais ingleses. O crescimento não é visível apenas no Rio de Janeiro, mas também em cidades como Recife e Salvador, onde foram criadas universidades públicas.
Em 1815, com o Congresso de Viena, o Brasil é elevado a condição de Reino Unido e chamado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que desagradou imensamente os portugueses, para em 1820 ocorrer a Revolução liberal do Porto, que tinha como um de seus principais objetivos a recolonização do Brasil. A Família Real portuguesa voltou a Lisboa em 1821, com exceção de Pedro I do Brasil, sob a condição de Príncipe Regente, este proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, era instaurada a Monarquia Constitucional no Brasil.
Era Colonial:
Em 1701, a Coroa Portuguesa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Duas regiões podem ser consideradas de povoação no sertão: Olinda e Salvador. Olinda, de onde o gado rumava para o interior do Piauí e do Maranhão. A criação de gado atendia aos engenhos de açúcar. Salvador, na Bahia, ia em direção ao vale do rio São Francisco, que teve um importante mercado consumidor, devido à mineração.
Doação de Sesmarias
O Dr. João Paulo de Sousa quem a seu mando a colonização se intensificou durante 1660 a 1670, quando a região se tornou objeto de cobiça por parte de baianos e paulistas. As sesmarias eram doadas por governantes da Bahia, Pernambuco, Pará e Maranhão. Em 1695, o Piauí desmembrou-se administrativamente de Pernambuco, ligando-se ao Maranhão, por determinação régia, a qual vigoraria em 1715. Dessa forma, diversos governantes poderiam doar terras no Piauí, pois a legislação confusa permitia essa prática.Com as fazendas de gado que Domingos Jorge Velho implantou de forma que a Coroa Portuguesa intensificasse a fiscalização nas fazendas de gado da região.
Processo de Ocupação
Domingos Afonso Mafrense e seu irmão Julião Serra tornaram-se proprietários de muitas terras no Piauí. Também receberam terras Francisco Dias d'Ávila, Pereira Gago (seu irmão) e Domingos Jorge Velho. Estes receberam as terras depois de várias expedições pela região do Piauí. Os conflitos por terras são intensos. A Coroa Portuguesa, tentando acabar com esses conflitos, em 1774, através de Carta Régia, estabeleceu que as terras doadas por sesmarias deveriam medir 3 léguas, mas, no entanto, isso não deteve a formação de latifúndios. Somente em 1795, através de um alvará do príncipe regente D. João VI, regularizou-se, de certa forma o problema das doações de sesmarias e os abusos cometidos pelos sesmeiros
Emancipação Política
A Capitania de São José do Piauí, foi criada em 1718, embora só venha a ser instaurada definitivamente em 1758. O seu primeiro governador foi João Pereira Caldas, militar português, Coronel da Cavalaria, que organizou Tropas de Ordenança em 1759, que tinha por objetivo principal perseguir os nativos. O rei determinou que a cidade-sede seria a Vila da Mocha (atual Oeiras), e elevar seis freguesias a condição de vilas: São João da Parnaíba (atual Parnaíba), Parnaguá, Jerumenha, Marvão (atual Castelo do Piauí), Santo Antônio de Campo Maior (atual Campo Maior).
A obra de Pereira Caldas foi imensa: pôs em funcionamento a Secretaria do Governo; a Provedoria Real da Fazenda; o Almoxarifado; organizou as Forças Regulares da Capitania; dentre outros feitos.