Antiga Rua dos Judeus - Foto: Hugo Acioly |
Principais Ruas Históricas de Recife
Rua do Aragão
No bairro da Boa Vista, sua denominação vem do sobrenome de um português que ali morou e construiu várias casas. Já se chamou Visconde de Pelotas (década de 1920).
Rua do Bom Jesus
Uma das mais importantes ruas do bairro do Recife era chamada de Rua do Bode (Bechestraet), na época dos holandeses. Teve também as denominações de Rua da Cruz, dos Judeus e do Comércio. O nome Bom Jesus provém do antigo Arco do Bom Jesus, que existia, até 1850, como uma das portas da cidade. Em 1635, no local foi construída a primeira sinagoga das Américas.
Rua da Cadeia Velha
Atual Avenida Marquês de Olinda (Pedro de Araújo Lima), no bairro do Recife, deve seu nome antigo ao fato de lá ter sido construída a primeira cadeia da cidade. A Rua da Cadeia Nova, onde foi construído o prédio da segunda cadeia, é hoje a Rua do Imperador Pedro II. A construção da Avenida Marquês de Olinda contribuiu para o desaparecimento das Ruas da Cadeia Velha; do Encantamento; do Carcereiro; da Balsa e do Beco do Catimbó.
Rua da Concórdia
Localizada no bairro de São José, seu nome nasceu de uma disputa entre dois de seus moradores, Manuel José e José Fernandes. Cada um reivindicava o privilégio de ter o seu nome na rua. Em 1840, por iniciativa do presidente do Conselho Municipal, Maciel Monteiro, 2º Barão de Itamaracá, o impasse foi resolvido: lendo uma poesia de sua autoria, intitulada A Concórdia, propôs aos contendores que a rua se chamasse Rua da Concórdia, o que foi aceito por ambas as partes.
Rua do Crespo
Denominação antiga da atual Rua Primeiro de Março, no bairro de Santo Antônio. Seu antigo nome era uma homenagem a Manuel de Souza Crespo, um marinheiro português natural da cidade do Porto, que chegou ao Brasil em 1648, tornou-se comerciante e ali residiu por vários anos. Como já informado, o nome foi mudado após a Guerra do Paraguai (1870) como uma homenagem ao dia da principal batalha daquele conflito.
Rua das Flores
Denominação antiga da Rua Mathias de Albuquerque,no bairro de Santo Antônio. A origem do seu nome se deve ao fato de que, até meados do século XIX, lá residiam diversas prostitutas, que eram chamadas pela sociedade da época de “Flores” ou “Camélias”.
Rua do Fogo
Localizada no bairro de Santo Antônio, conserva a sua antiga denominação até hoje. O nome se deve a um incêndio provocado por um foguete que caiu no telhado de um de seus prédios, durante uma festa da Igreja do Rosário.
Rua da Hora
Localizada no bairro do Espinheiro, tem seu nome como uma homenagem ao médico Pedro da “Hora” Santiago, morador do local durante muitos anos.
Rua do Imperador
Situada no bairro de Santo Antônio, antigamente era formada por três pequenas vias: a Rua do Colégio, que vai da Praça 17 até a Rua Primeiro de Março; a Rua da Cadeia Nova, da Primeiro de Março até o antigo prédio da cadeia nova, hoje o Arquivo Público Estadual; e a Rua de São Francisco, o trecho que fica nas proximidades da Igreja de São Francisco. Teve seu nome mudado para Rua 15 de Novembro, em homenagem à proclamação da República, porém povo sempre a chamou pelo antigo nome.