Coroa do Aviao - Foto: Rogerio Monteiro |
Os primeiros habitantes seriam náufragos, havendo também registros sobre a passagem dos portugueses João Coelho da Porta da Cruz e Duarte Pacheco Pereira, em 1493 e 1498, respectivamente.Em 1526, já havia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, de responsabilidade do padre Francisco Garcia, na Vila Velha, localizada à margem esquerda do Canal de Santa Cruz. A ilha prosperava à sombra da economia açucareira. Em 1630, a Vila Velha possuia cem casas e uma Santa Casa de Misericórdia.
Com destaque para o engenho São João situado as margens da PE-035. O engenho São João da Ilha de Itamaracá. Foi a casa natal do Conselheiro João Alfredo, passou por algum tempo como residencia do diretor da penitenciaria São João, atualmente esta abandonado e em estado de ruína, sua moita conserva a primeira moenda a vapor do Brasil, no entanto teve seu telhado parcialmente desabado por conta do abandono. O imóvel pertence a secretaria de justiça do estado de Pernambuco.
Os holandeses invadiram a ilha em 1631 e lá ergueram o Forte Orange, na entrada Sul do canal de Santa Cruz, construído em taipa de pilão. O forte tinha este nome em homenagem ao Príncipe holandês Frederico Henrique de Orange, tio de Maurício de Nassau. A Ilha de Itamaracá serviu de celeiro aos holandeses. Posteriormente, o forte passou a ser chamado Forte de Santa Cruz, já sob domínio português. Em 1763, o rei dom João V comprou a ilha para a Coroa Portuguesa por 4 000 cruzados.
O distrito foi criado em 1 de maio de 1866, pela Lei Provincial 676. Já no século XX, ano 1958, fundou-se o atual município desvinculando-se do município de Igarassu. No ano de 1962 a sede do município da Ilha de Itamaracá, Pilar, foi elevada a categoria de Cidade e anos mais tarde em 1968 foi premiada pela empresa de turismo de Pernambuco, EMPETUR, com o título de Município de Interesse Turístico do Estado de Pernambuco.