Caverna da Onça (Santa Rita) Foto: Panoramio |
Principais Grutas e Cavernas da Paraiba
Parque Estadual da Pedra da Boca,
Com seus 156 hectares, possui um belíssimo patrimônio geológico, repleta de cavernas, rochas com agarras naturais e as mais diferentes formações rochosas, ideais para a prática de esportes de aventura. Nesta região, destacam-se a Pedra da Caveira, a Mata do Gemedouro, o Açude do Calabouço etc. O local é formado por várias serras de pura rocha que escondem dezenas de grutas e cavernas, muitas ainda inexploradas, algumas com pinturas rupestres. A região era ocupada primitivamente por várias tribos indígenas da imponente nação Tapuia.
A Caverna da Onça
A cavidade em estudo está inserida em área privada onde são desenvolvidas atividades rurais, com destaque para o plantio da cana-de-açúcar (principal produto do estado), abacaxi, e a pecuária,
com desenvolvimento predominante da primeira atividade. A Caverna da Onça é uma cavidade arenítica, que possui uma entrada ampla, mas no decorrer de seus 302m de extensão existem
vários salões com diversos tamanhos, pequenos corredores exigindo que o explorador se abaixe para passar e chegar ao seu final. No seu interior corre um curso d’água temporário que pode ser visto
durante o período chuvoso formando em sua saída uma cachoeira.
Grutas da Serra do Catolé
Na área onde as fronteiras entre os Estados de Pernambuco, da Paraíba e do Ceará se encontram, existem no lado pernambucano um destes locais. Trata-se de uma elevação natural, com altitudes que chegam a mais de 1.000 metros e conhecida como Serra do Catolé. Este ponto geográfico, localizado ao norte da cidade pernambucana de São José de Belmonte, se tornou conhecido dentro do chamado “Ciclo do Cangaço”, por ser apontado por consagrados autores, como o local onde existiam grutas que serviam de esconderijos a cangaceiros famosos, como os de Sinhô Pereira e Luís Padre, além do “aluno” do primeiro, Virgulino Ferreira da Silva, o famoso Lampião.
Algumas publicações clássicas sobre o cangaço narram que grutas da Serra do Catolé foram utilizadas como esconderijos por Lampião e seu bando (Optato Gueiros, in “Lampeão-Memórias de um oficial de Forças Volante”, 4ª Ed., Editora Livraria Progresso, 1956, págs. 83 a 92 e Francisco Bezerra Maciel in “Lampião, seu tempo e seu reinado-Livro II-A Guerra de Guerrilhas-Fase de Vendetas”, 2ª Ed., Editora Vozes, 1987, págs. 115 a 129). Como sabemos, o aprendizado de Lampião e seus irmãos no cangaço foi passado por Sinhô Pereira, era bem possível que este tenha ensinado ao “Rei dos Cangaceiros”, os principais locais de esconderijo na serra.