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Tradicionalmente cearense. A noção de fundamento da gastronomia servida pelo chef Valdir, do Tilápia Restaurante, tem como base a culinária regional. Ele sabe que é possível processar pratos bem elaborados com ingredientes basilar da nossa cozinha. E, também, mesclar conteúdos porque nas possibilidades do chef saber usar insumos da gastronomia contemporânea aliados aos nossos produtos, que há muitos anos se apresentam nas mesas de nossas famílias, permitem o surgimento de pratos criativos com sabores da culinária regional do sertão e litorânea.
Valdir Nascimento tem uma longa história de vida na gastronomia. Começou muito jovem no Faustino que, como mestre, tirou do seu aluno todo o possível. “Eu cheguei para lavar pratos e fui aprovado em seguida como auxiliar de cozinha até chegar a cozinheiro. Fui subindo rápido porque o Faustino sentia que tudo o que me entregava eu conseguia realizar bem feito. Chegou a me colocar como barman. Eu que não conhecia direito nem as bebidas. Mais uma vez me sai bem”. A admiração pelo mestre convive permanentemente com Valdir.
Ele assume que sua cozinha é autoral, porém o substrato está na comida “faustiniana” – podemos usar esse termo, porque o chef Faustino já fez vários outros grandes chefs que estão atuando na gastronomia local com uma comida de características semelhantes. Todos desde os familiares e outros que chegaram com desejos e vontade de se tornar um cozinheiro se encontram bem classificados diante do contexto da atividade. Eles, assim como o Valdir, utilizam-se da criativa força instigados pelo aprendizado e conhecimento adquiridos com o Faustino, em pesquisa, leituras e cursos.
“Eu não gosto de receitas. Minha comida tem uma base o forte da culinária regional. Aproprio-me dos insumos usados na comida cearense do litoral e do sertão. Refino e trato com elegância aquilo que temos de melhor como uma galinha caipira, o cordeiro que é um carneiro novinho muito apreciado no nosso sertão, o capote e os peixes e frutos do mar da cozinha litorânea”, descreve o chef. Quando convocado para essa entrevista Valdir perguntou o que seria. Ao saber que caminharíamos pela cozinha regional, ele se esmerou apresentando pratos requintados com manga, caju, castanhas e ervas utilizadas nas mesinhas do cearense como capim santo, erva doce misturada com rapadura e coco. O resultado foi esplêndido. Pratos de beleza estética com sabor e aromas refinados.