Ponta do Curral (Valença-Ba) Foto: Divulgação Prefeitura |
Ilhas do Conde e da Esperança
Ficam às margens do Rio Piau e o acesso é feito por passarelas de madeira sobre o rio. O local é ótimo para banho e pesca. Um bar e um restaurante funcionam na pequena ilha fluvial do Conde.
Duração: 2 horas.
Como chegar: sair de Valença em direção à rodovia BA-542; percorrer aproximadamente 8 km, até chegar a uma estrada de barro que vai até o balneário.
Vila Velha de Jiquiriçá
O nome vem do tupi 'yuquiriçá', e significa 'o lugar do sal', 'a salina'. Vale a pena visitar as ruínas da Igreja de Santo Antônio, situadas em meio a grandes árvores e raízes que se entrelaçam nas pedras da antiga igreja. Existem também plantações de cacau ao seu redor. A vila possui uma pequena trilha (cerca de 10 minutos a pé), para visita a uma casa de farinha e a um 'Rodão de Dendê' - prensa de madeira com um torno de ferro no meio, que à medida que gira por tração animal, vai produzindo o famoso azeite de dendê, ingrediente importante para a saborosa culinária baiana.
Duração: 1 hora.
Dicas: nos períodos de chuva, a trilha que leva à casa de farinha e ao 'Rodão de Dendê' fica enlameada, tornando difícil o acesso.
Como chegar: saindo de Valença, percorrer 2,5 km em direção ao norte pela BA-001, para chegar ao caminho de terra que dá acesso às ruínas da Igreja de Santo Antônio.
Ponta do Curral
A praia onde desembarcaram as primeiras cabeças de gado no Brasil fica defronte à extremidade norte da Ilha de Tinharé e descortina uma bela vista do Farol do Morro de São Paulo.
É praia de mar aberto, de ondas moderadas, ótimas para surfistas e, por isso mesmo, local de disputa de etapa do campeonato de surfe. É também ponto de desova de tartarugas marinhas.
Um passeio de trator (Besouro), que sai da vila de Guaibim com acompanhamento de guia local, permite ao visitante apreciar toda a diversidade da área, composta por matas e restingas.
O passeio ainda oferece um gostinho de aventura na travessia dos riachos no período das cheias. Um ponto alto da excursão é a possibilidade de ver os processos do beneficiamento da piaçava.
Duração: o dia todo.
Dicas: é recomendável levar água e um lanche, pois a praia é desprovida de qualquer estrutura de apoio.
Barcos que saem do cais de Valença ou do Terminal de Bom Jardim também podem levar os visitantes até a Ponta do Curral.
Como chegar: saindo de Valença, depois de percorrer 8 km em direção ao norte, pela BA-001, encontra-se o entroncamento para Guaibim; entrar no acesso à praia e percorrer mais 10 km de asfalto pela BA-887. Em Guaibim, pode-se contratar transporte (Besouro) para ir até a Ponta do Curral, a 10 km de distância. É possível fazer esse percurso a pé, pela praia.
Corredeiras de Sarapuí
São sete corredeiras e ficam bem perto da entrada do pequeno povoado de Sarapuí, fundado no século XVIII. A principal cachoeira tem uma queda d´água de 20 m de altura. A região é de mata densa, quase intocada pelo homem.
Duração: 2 horas.
Dicas: não deixar de visitar as ruínas de um antigo engenho de cana-de-açúcar e de sua capela.
Como chegar: seguir pela BA-001, no trecho Valença-Ituberá; ao chegar no entroncamento, na altura do Km 5 (povoado de Boca da Mata), entrar à direita por uma estrada encascalhada; prosseguir por 12 km.
Ilhas do Conde e da Esperança
Ficam às margens do Rio Piau e o acesso é feito por passarelas de madeira sobre o rio. O local é ótimo para banho e pesca. Um bar e um restaurante funcionam na pequena ilha fluvial do Conde.
Duração: 2 horas.
Como chegar: sair de Valença em direção à rodovia BA-542; percorrer aproximadamente 8 km, até chegar a uma estrada de barro que vai até o balneário.
Serra do Abiá
É o ponto culminante do município, com cerca de 900 m de altura. Ótimo para a prática de vôo livre. Ali já foram realizados vários campeonatos de asa delta.
A principal atração local é o Morro do Abiá, que fica às margens da BR-101. É preciso subir cerca de 5 km por uma via encascalhada para ter acesso ao mirante. Vale a pena: a vista é deslumbrante.
A palha é a principal matéria-prima do artesanato vendido no ponto de venda que existe ao pé do morro: chapéus, cestos, artigos para pesca, luminárias, etc.
Duração: 2 horas.
Dica: levar máquina fotográfica ou filmadora, pois a paisagem é fascinante e merece ser registrada.
Como chegar: de Valença, pegar a BA-542 e percorrer aproximadamente 30 km de asfalto até o entroncamento com a BR-101; depois subir 5 km (a pé ou de carro) por acesso encascalhado.
Estância Azul
É um casarão colonial bem conservado, construído em 1816 (a data está inscrita na portada), onde está guardado um acervo de antigüidades de grande valor histórico. O sobrado - sede da Fazenda Estância Azul, recoberto por um belo telhado de duas águas, é precedido por um pequeno átrio gradeado, cercado por pomar de árvores frutíferas.
No interior do casarão pode-se ver um mobiliário de época, que inclui mobília austríaca de palhinha. No amplo jardim, destaca-se a estátua de Ceres, deusa da agricultura.
Duração: 1 hora.
Dica: a Estância Azul é uma propriedade particular. Para visita, é preciso um contato prévio com os proprietários.
Como chegar: seguir pela BA-001, no trecho Valença-Taperoá; o casarão fica do lado direito da pista, na altura do Km 1.
Ruínas da Antiga Fábrica Têxtil de Valença (Fábrica Todos os Santos)
Coberta de musgo e com raízes de plantas se entranhando nas suas paredes, a imensa ruína da primeira e mais antiga fábrica têxtil com energia hidráulica do Brasil está localizada na segunda cachoeira do Rio Una, bem próximo a Valença. Em torno das ruínas restam vestígios da barragem, uma ponte sem arco e alicerces das edificações menores.
Os moldadores e fundidores da antiga fábrica eram escravos treinados pelos norte-americanos. Dá para fazer a visita a pé. A região está inserida na APA do Candengo e, portanto, protegida por legislação ambiental.
Duração: 1 hora.
Dicas: passeio imperdível, é um dos marcos da industrialização na Bahia. As ruínas são muito bonitas, vale a pena levar máquina fotográfica ou filmadora.
Nos períodos de chuva, é recomendável usar sapatos com solado antiderrapante, para enfrentar a trilha de terra molhada. Não deixe de visitar também a Fábrica de Tecidos da Companhia Valença Industrial (antiga Fábrica Nossa Senhora do Amparo, de 1860) localizada nos arredores de Valença, na margem direita do Rio Una. A fábrica ocupa uma faixa estreita entre o rio e o morro sobre o qual está localizada a Igreja Nossa Senhora do Amparo.
Como chegar: em Valença, margear o Rio Una pela trilha na mata, numa caminhada de 2 km.