Artigos indígenas - Foto: Tayse Argolo - Setur-Ba |
Quando se chega a Santa Cruz Cabrália é inevitável pensar na primeira missa celebrada no Brasil. A Coroa Vermelha, local da celebração e marco do descobrimento, está à direita, bem próxima da chegada à cidade. O local corresponde à atual área da Reserva Indígena da Tribo Pataxó da Coroa Vermelha e é um dos ícones mais significativos da Costa do Descobrimento.
Cabrália é um centro turístico com infra-estrutura moderna que se desenvolveu rapidamente. Dispõe de bons hotéis e pousadas, restaurantes, camping, agências de turismo que fazem passeios de escuna e agências bancárias.
A cidade fica entre o rio João de Tiba e um quebra-mar natural na baía de Cabrália. Na área da atual cidade, existiu inicialmente o povoado de Santa Cruz, fundado pelo donatário Pero do Campo Tourinho, e que foi destruído pelos índios Aimorés, em 1564.
O povoamento atual do município começou na Cidade Alta, que oferece uma visão panorâmica da região: ao sopé do morro, em primeiro plano, a cidade de Santa Cruz Cabrália; à direita, a Coroa Vermelha; à esquerda, o início da APA Santo Antônio, a foz do rio João de Tiba com suas ilhas recobertas pelo manguezal, o quebra-mar natural de recifes – separando a água doce da salgada - e, ao longe, a Coroa Alta, um imenso recife com banco de areia em alto mar, que é visitado diariamente por dezenas de escunas lotadas de turistas. Santa Cruz Cabrália tem várias praias praticamente desertas, rios navegáveis, ideais para esportes náuticos e passeios, e vilas de aspecto bucólico, contrastando com a paisagem marinha