Igrejinha de Belmonte - Foto: Sônia de Cássia |
Situado numa planície entre o rio Jequitinhonha e o oceano Atlântico, esse município floresceu nos bons tempos do cultivo do cacau, no final do século XIX. Na foz do rio Jequitinhonha existem manguezais com a vegetação típica que inclui caules retorcidos, com o emaranhado de seus galhos rugosos e raízes entrelaçadas à mostra, além de uma fauna riquíssima.
A suposição histórica leva a crer que os primeiros inais de terra (ervas flutuantes, troncos de árvores e raízes) avistados pela esquadra de Cabral, tenham partido do rio Jequitinhonha, que há 500 anos atrás deveria ser mais caudaloso, arrastando espécies da Mata Atlântica que ficavam boiando ao sabor das correntes marinhas.
Dotada de infra-estrutura de apoio ao turista, Belmonte é conhecida como a “capital do guaiamum”, porque as cheias do Jequitinhonha carregam argila para os solos avermelhados das margens do rio, que adquirem a umidade propícia à abundância desses crustáceos de coloração azul.