Artesanato de Ituberá - Foto: Rita Barreto - Setur-Ba (Licença: cc-by-sa-3.0) |
Encravada entre as encostas íngremes e os grandes manguezais do Canal do Serinhaém, cortada ao meio pelo Rio Santarém, Ituberá é uma cidade importante para a região do baixo sul do Estado. Num dos trechos do Rio dos Cágados, na área urbana, fica a Cachoeira de Castro Alves. O píer de atracação no Canal de Serinhaém tem saídas para alguns povoados ribeirinhos, além de uma pista de pouso.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, datada da primeira metade do século XIX, é um belo monumento, ao qual se tem acesso por uma longa escadaria. A torre sineira tem terminação em bulbo bizantino, revestida de pastilhas. Construída em meados do século XVIII, a Igreja de Santo André também se destaca na paisagem urbana. Ela foi erguida em homenagem ao padroeiro da cidade e fica no alto, permitindo uma visão panorâmica da cidade. No local é realizada uma festa regional em homenagem ao padroeiro, com barracas armadas para a venda de comestíveis.
As ruínas de engenhos e a forte presença da cultura negra evidenciam a importância da cana-de-açúcar em tempos coloniais. Não por acaso, portanto, há no município comunidades remanescentes de quilombos (Ingeria e Lagoa Santa). Em 1909, a Vila de Santarém foi elevada à categoria de cidade. Em 1943, seu nome mudou para Serinhaém e, em 1944, passou a se chamar Ituberá.