O Crepúsculo de Taperoá - Foto: Jorge Ikeda (Panoramio) |
Pequena e de topografia plana, a sede municipal está localizada à margem do canal que separa o continente do arquipélago de Tinharé, denominado de Salgado. Originou-se de uma aldeia indígena, São Miguel de Taperoguá, fundada sobre uma colina pelos jesuítas, em 1561. A cidade possui alguns restaurantes e duas pousadas/pensões para alojar os visitantes.
Além de uma bela praça com prédios históricos, a cidade tem uma fábrica de beneficiamento do dendê e um píer de atracação no Canal de Taperoá, denominado de Ponte Nova, onde, no passado, partia o vapor para Salvador, tendo hoje capacidade de receber escunas, saveiros e veleiros de calado de maior porte. A Ponte Nova hoje é um ponto de apoio dos pescadores e dos barcos de pesca, além de servir como porto de desembarque da produção agrícola das ilhas, principalmente dendê, piaçava e coco.
O município possui grandes reservas florestais, onde predominam madeiras nobres como maçaranduba, sucupira, vinhático, putumuju e louro. Na língua tupi, Taperoá significa “o habitante das taperas ou ruínas”. Vale a pena visitar a igreja de São Brás (séc XVII) que fica no ponto mais alto da cidade. O acesso a igreja se faz por uma longa escadaria. Do adro da igreja descortina-se uma bela paisagem de toda a cidade, do braço do mar (Salgado) e vê-se ao fundo a ilha de Cairu.
O casario de edificações geralmente térreas é do final do século XIX e início do século XX. Há belíssimas casas na zona rural tais como as das fazendas Bela Vista, Genipapo e Bom Retiro. Sobre a qualidade das águas dos balneários da região, procure informar-se antes do banho.