Foto: João Ramos - Bahiatursa (Licença-cc-by-sa-3.0) |
Principal destino da Chamada Diamantina, Lençóis dispõe de boa infra-estrutura para atender a visitantes brasileiros e estrangeiros. A cidade descortina-se em um dos contrafortes da serra do Sincorá e lembra um presépio. Com seu patrimônio histórico tombado, Lençóis é considerada a capital do diamante e uma das maiores referências entre as cidades baianas ligadas ao garimpo. O casario é testemunha dos tempos de opulência da aristocracia lençoiense que viveu da riqueza e do prestígio advindos dos diamantes.
É interessante andar pelas ruas, observar o traçado arquitetônico e o calçamento da cidade, feito com a própria pedra da região. Para se ter uma idéia do que foi o comércio do diamante em Lençóis, basta visitar o sobrado onde funcionou o Consulado Francês. Na verdade, um entreposto comercial, onde a aristocracia local negociava diretamente com a Europa.
A residência da família Sá, que hoje abriga a prefeitura municipal, é um marco da opulência das famílias tradicionais. O médico e escritor lençoiense Afrânio Peixoto nasceu no mesmo sobrado onde hoje funciona o Museu Afrânio Peixoto. Aí estão guardados vários pertences do escritor, inclusive originais dos romances e o fardão da Academia Brasileira de Letras.