Casario colonial - Foto: Rita Barreto - Setur-Ba (Licença: cc-by-sa-3.0) |
Centro Histórico
O autêntico estilo colonial da cidade está nas praças, ruas, becos e ladeiras onde se destacam os melhores exemplos da arquitetura colonial do século XVIII e do Brasil Império. Os sobrados denunciam a opulência característica da época e justificam o merecido título de 'Cidade Monumento Nacional'.
Duração: um dia.
Dica: calce sapatos confortáveis, vista roupas leves e se deixe envolver pelas histórias e lendas.
Como chegar: o Centro Histórico ocupa praticamente todo o centro da cidade.
Fundação Hansen Bahia
Reúne quase 13 mil peças, entre xilogravuras e matrizes, cópias assinadas e não assinadas do gravador alemão Karl Heinz Hansen, que adotou a Bahia até no sobrenome. O prédio é do século XVII e serviu de hospedagem para o Imperador D. Pedro II, em 1858 e para a Princesa Isabel e o Conde D´Eu, em 1885, quando a ponte D. Pedro II foi inaugurada.
Duração: tempo livre.
Dica: inclua esta visita no roteiro do Centro Histórico.
Como chegar: Rua 13 de Maio, Centro Histórico.
Belém
Distrito de Cachoeira onde se destaca a Igreja de Nossa Senhora de Belém e o que restou do seminário construído entre 1686 e 1707. Aí foram feitas as primeiras experiências de vôo do mundo por Bartolomeu Lourenço de Gusmão, o padre voador, que realizou experiências de vôo muito antes de Santos Dumont. Os tetos da sacristia e da nave apresentam pinturas em estilo oriental. Na Bica de Belém, a cerca de 500 metros, é possível tomar banho numa piscina formada pelo barramento da água do rio Pitanga, afluente do Paraguaçu.
Duração: duas horas.
Como chegar: fica a 7 km de Cachoeira, na direção de Conceição de Feira, 5 km em estrada asfaltada e o restante em estrada de terra, em boas condições.
Bacia de Santiago do Iguape
Reserva natural que abriga remanescentes da Mata Atlântica e uma das mais expressivas áreas de manguezal do estado. A vila, antiga aldeia dos jesuítas, tem como destaque a Matriz de Santiago de Iguape, que começou a ser construída após a expulsão da Ordem do Brasil. A vila de Santiago do Iguape é famosa na região pelos festejos em homenagem a São Pedro.
Duração: duas horas.
Dica: a vila pode ser visitada também dentro de um dos roteiros de barco do rio Paraguaçu.
Como chegar: a 40 km de Cachoeira. Sair da cidade pela BA-026 (Santo Amaro-Cachoeira). Percorrendo 20 km, chega-se até a entrada da estrada encascalhada, em frente a um posto de gasolina, Posto do 25. Seguindo a estrada, percorrer 17 km passando pela fábrica Opalma até o vilarejo.
Convento de São Francisco do Paraguaçu
O conjunto arquitetônico foi construído na segunda metade do século XVII, em total harmonia com a paisagem do lagamar, próximo às águas da Baía do Iguape, e é um dos conventos mais antigos da Bahia. Cais, escadarias, terraço, cruzeiro, adro, além da igreja e do convento propriamente dito, compõem o monumento arquitetônico parcialmente arruinado. Entre as inovações arquitetônicas da época, chama a atenção um aqueduto construído sobre arcos que ligava a cozinha ao poço, fazendo o transporte da água por gravidade, uma característica renascentista criada por Leonardo Da Vinci. Localizado às margens do Lagamar do Iguape é uma das paisagens mais belas de se avistar durante um passeio de barco.
Duração: duas horas.
Dica: leve máquina fotográfica. É uma das mais belas paisagens do rio Paraguaçu.
Como chegar: de Santiago do Iguape até o convento franciscano, são mais 8 km pela estrada de cascalho. O percurso mais atraente é via marítimo-fluvial (há uma ponte de atracação nas imediações do convento), de barco ou de lancha, a partir de Cachoeira ou de Maragogipe, sendo mais próximo de Maragogipe.
Lago de Pedra do Cavalo
Formado a partir do barramento do rio Paraguaçu oferece condições para a prática de windsurf, jet sky, passeios de barcos pequenos e escunas. No reservatório de Pedra do Cavalo, a pesca de pintados, tucunarés e traíras é abundante. Há uma marina no local.
Duração: tempo livre.
Como chegar: seguindo em direção norte a 38 km de Cachoeira.