Festa do Bembe do Mercado - Foto: Rita Barreto - Setur-Ba (Licença: cc-by-sa-3.0) |
Terra de artistas, Santo Amaro presenteou o Brasil com filhos ilustres como Caetano Veloso, Maria Bethânia, o artista plástico Emanuel Araújo, entre outras personalidades que tornaram famosa a terra morena do valente mestre capoeirista Besouro Cordão de Ouro e do mestre do maculelê, Popó. A poetisa Mabel Velloso, outra ilustre santamarense, define Santo Amaro como o pedacinho mais antigo do Recôncavo Baiano. Do seu massapê nasceram as canas mais doces e as mais doces histórias.
Muita gente já contou e cantou coisas desses canaviais e muitos contaram e cantaram sem saber que assim procedendo legavam ao futuro uma lição bonita de uma terra bonita.A capela de Santo Amaro e o Solar Paraíso foram as primeiras construções do que viria a ser a primitiva área urbana da cidade. A região era habitada pelos índios Caetés, Pitiguaras e Carijós. A primeira povoação, entretanto, nasceu às margens do rio Traripe, próxima ao mar, em 1557.
A morte trágica de um jesuíta tornou o local amaldiçoado e fez os moradores, já na segunda metade do século XVII, transferirem-se para as proximidades do rio Subaé, onde os padres Beneditinos construíram a capela. A zona rural chegou a ter 61 engenhos e inúmeras casas de farinha, construídos à medida que o desenvolvimento chegava com a produção do açúcar, da farinha e do fumo.