Orla de Nilo Peçanha - Foto: Iregiões |
Ecoturismo
Fazenda Inada
O sr. Júlio, o proprietário, recebe os visitantes pessoalmente. A propriedade possui lagos, criatório de peixes (bagre africano, tambaqui, curimatá, carpa-capim, camarão da Indonésia) e diversas plantações de árvores frutíferas: cupuaçu, araçá-boi e o hambutan, fruta originária da Indonésia que tem aspecto de maxixe e gosto de manga. Duração: 2 horas. Dica: é necessário fazer um contato prévio com o proprietário para marcar uma visita à propriedade. Como chegar: saindo da cidade de Nilo Peçanha: percorrer cerca de 20 km por uma estrada rural a oeste.
Povoado de Itiúca
Essa vila ribeirinha, que se desenvolveu ao longo do Canal dos Patos, tem uma economia voltada para a pesca (robalo, carapeba, tainha, siri, caranguejo, ostra) e para o beneficiamento da piaçava. Duração: tempo livre. Dicas: é possível contratar passeios de barco ou canoa pelo Rio dos Patos e seus povoados ribeirinhos, com os pescadores da região. O canal do Rio dos Patos segue até o povoado de Barra dos Carvalhos, onde deságua no Oceano Atlântico. Como chegar: ir até o entroncamento com a BA-001, que fica a 2 km ao sul de Nilo Peçanha. Seguir por estrada de terra em direção à Barra dos Carvalhos.
Povoado de Boitaraca
Pacata e bucólica, a atual vila de Boitaraca (do tupi 'mbaé-taraca' ou furta-cor, cambiante) se originou de um antigo quilombo. A população é negra e vive basicamente da economia da piaçava e da pesca: catação de mariscos e pescaria em alto mar. Há ainda uma olaria para a produção de telhas e tijolos. A Igreja de Nossa Senhora da Conceição é o principal ponto de visitação. Duração: tempo livre.
Dicas: vale a pena um passeio a pé pela vila. Subir o pequeno morro atrás da Igreja Nossa Senhora da Conceição, para ter uma visão do Canal do Rio dos Patos. Como chegar: ir até o entroncamento com a BA-001, que fica a 2 km ao sul de Nilo Peçanha. Seguir por estrada de terra em direção à Barra dos Carvalhos.
Povoado de Jatimane
Antigo quilombo, remanescente do século passado, atualmente a economia local se apóia na extração de piaçava e na produção de farinha. A partir da construção da estrada para a praia de Pratigi, que atravessa o povoado, surgiram bares e restaurantes. O povoado tem casas simples e uma igrejinha com uma única torre sineira. Duração: tempo livre. Dica: vale a pena experimentar o peixe defumado servido no bar-restaurante que fica às margens do Rio Jatimane. Como chegar: sair de Nilo Peçanha pela BA-001, em direção à Praia de Pratigi - são 18 km até o povoado.
Povoado de São Francisco
Também ribeirinho, esse povoado é o primeiro ponto ao longo do Canal dos Patos com alguma infra-estrutura: possui cais de atracação e bares. O povoado oferece uma grande riqueza paisagística, que combina manguezais e rio. Duração: tempo livre. Dica: vale a pena um passeio de canoa pelo Rio dos Patos, em companhia de pescadores, ouvindo o relato dos seus “causos”. Como chegar: ir até o entroncamento com a BA-001, que fica a 2 km ao sul de Nilo Peçanha. Seguir por estrada de terra em direção à Barra dos Carvalhos.
Povoado de Barra dos Carvalhos
Esse povoado é o melhor para a recepção de turistas, pois ali há um restaurante e uma pousada. Do cais de atracação saem barcos para a Ilha de Boipeba. O artesanato local utiliza madeira, principalmente para a produção de miniaturas das embarcações típicas da região. A economia é baseada na pesca, especialmente de camarão, capturado através da técnica do arrastão. Cerca de 200 pescadores de Barra dos Carvalhos se dedicam à captura de três espécies de camarão (pistola, sete barbas e rosa), peixes (oricó, dentão, etc.) e mariscos (siri, caranguejo e guaiamum). É comum ver na região gamboas espalhadas para a captura de peixes.
A palavra gamboa tem origem tupi (cáa-mbo) e significa cinta de ramagens, que é o nome com que os índios chamavam o cercado feito de galhos e ramagens para apanhar peixes. A produção pesqueira é comercializada para Valença e Salvador. Outras atividades importantes são a extração da piaçava e o cultivo do dendê, que é comercializado “in natura” para as indústrias processadoras de Nilo Peçanha e Taperoá.
A principal festa religiosa é em louvor ao Bom Jesus dos Navegantes (a igreja é de meados do séc. XIX). Uma procissão marítima se realiza, tradicionalmente, todo 1º de janeiro. A praia de Barra dos Carvalhos tem quase 20 km de extensão, com uma faixa de areia branca e fina, sombreada por vasto coqueiral. Atravessando-se o Riacho das Roseiras, pode-se caminhar até a Praia de Pratigi. Duração: tempo livre. Dica: é possível fretar barcos para passeios à Ilha de Boipeba, povoado de São Sebastião e Ponta dos Castelhanos. Como chegar: ir até o entroncamento com a BA-001, que fica a 2 km ao sul de Nilo Peçanha. Seguir por estrada de terra em direção à Barra dos Carvalhos.
Cachoeiras
Cachoeira do Oco
A cachoeira possui uma queda d´água de 10 m de altura e fica no Rio das Almas. O banho é possível, mas com cautela. O local não possui apoio turístico. Depois da Cachoeira do Oco, o Rio das Almas corre em direção ao Canal dos Patos, com uma correnteza e pequenos desníveis propícios para a prática de canoagem em botes infláveis (bóia-cross). Duração: 1 hora. Dicas: o percurso dura cerca de 40 minutos e passa por trilha na mata densa.
Ao se aproximar, deve-se tomar cuidado com a força da vazão das águas da cachoeira. Como o próprio nome diz, na barreira de pedras junto à cachoeira existe uma cavidade em que a força da água empurra o banhista para dentro, com o conseqüente perigo de afogamento. Como chegar: saindo da cidade pela BA-001, entrar à esquerda após a ponte sobre o Rio das Almas. Seguir por estrada de barro até chegar a uma trilha aberta na mata densa, às margens do Rio das Almas.
Canoagem
Cachoeira do Oco
A cachoeira possui uma queda d´água de 10 m de altura e fica no Rio das Almas. O banho é possível, mas com cautela. O local não possui apoio turístico. Depois da Cachoeira do Oco, o Rio das Almas corre em direção ao Canal dos Patos, com uma correnteza e pequenos desníveis propícios para a prática de canoagem em botes infláveis (bóia-cross). Duração: 1 hora. Dica: o percurso dura cerca de 40 minutos e passa por trilha na mata densa. Ao se aproximar, deve-se tomar cuidado com a força da vazão das águas da cachoeira.
Como o próprio nome diz, na barreira de pedras junto à cachoeira existe uma cavidade em que a força da água empurra o banhista para dentro, com o conseqüente perigo de afogamento. Como chegar: saindo da cidade pela BA-001, entrar à esquerda após a ponte sobre o Rio das Almas. Seguir por estrada de barro até chegar a uma trilha aberta na mata densa, às margens do Rio das Almas.