Vista aérea da praia d Paripueira - Foto: karol Coelho (Licença-2.0) |
Até o ano 1000, aproximadamente, a região era habitada por povos indígenas tapuias. Nessa época, a região foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia, os quais expulsaram os tapuias para o interior do continente. No século XVI, a região era habitada por um desses povos tupis, os caetés, os quais viriam a ser escravizados pelos portugueses, que aí chegaram nesse século . A atual cidade formou-se a partir de uma colônia de pescadores, tendo crescido por causa da proximidade com Maceió e após ser descoberta como área de veraneio. O povoado sofreu influência holandesa durante as Invasões holandesas no Brasil, no século XVII.
Em 1635, o coronel de origem polonesa (Crestofle d'Artischau Arciszewski), a serviço da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, levantou, ali um grande campo fortificado, os Redutos da Praia de Paripueira, apoiado nos rios Santo Antônio Grande e São Gonçalo, com vistas a guardar a extremidade sul dos domínios holandeses, além de barrar as incursões da guerrilha luso-brasileira. Em uma pesquisa arqueológica nas ruínas de um forte, foram encontradas mais de 6 000 peças.
A expansão turística fez o povoado, que pertencia à Barra de Santo Antônio, crescer e ganhar importância, fazendo com que alguns moradores iniciassem um movimento pela emancipação política. José Vasco, José Dadi, Hamilton Monteiro e Lamenha Filho foram importantes nesse processo. Com isso, o município terminou criado pela Constituição Estadual de 1988. Ações judiciais questionaram a constitucionalidade do processo até 1990, quando houve um plebiscito, mas só em 1991 é que Carlos Alberto Costa foi nomeado administrador público. Em maio, uma nova liminar cassou a transformação do município, mas o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão inicial.