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História de Barra de São Miguel
Vista aérea da praia - Foto: André Palmeira
Vista aérea da praia - Foto: André Palmeira

Até a metade do século XVI, o território onde é atualmente ocupado pela Barra de São Miguel foi aldeamento dos índios Caetés, conhecidos pela prática da antropofagia. Segundo a história, eles teriam devorado o bispo Dom Pero Fernandes Sardinha, que veio de Portugal para catequizar a região. Ele teria trazido, então, uma imagem de Nossa Senhora Santana, que foi abandonada com o ataque dos índios e resgatada anos depois. A área, de excelente localização geográfica, transformou-se num movimentado núcleo de pescadores.

Manoel Gonçalves Ferreira montou um estaleiro para a fabricação de embarcações, que ficaram conhecidas em todo o país e deram emprego aos 'experimentos mestres' do local. Foi de lá que saiu o maior navio nordestino da época, o -Sane-Duarte-, e também o maior iate, -Claudio Dubeux-. Com a instalação de novos estaleiros e o início do transporte rodoviário, por volta de 1930, a Barra entrou em declínio, que levou carpinteiros e calafatas ao êxodo para novas indústrias.A autonomia administrativa ocorreu por força de interesses políticos. Somente em 1963, a Barra foi elevada à condição de município, desmembrado de São Miguel dos Campos.

Considerada a cidade balneária mais badalada de Alagoas, a Barra tem uma exuberante beleza natural, diversificada com praias de areia branca, águas cristalinas e ilhas de manguezais. De sua marina, partem diariamente embarcações para a praia do Gunga, que fica no município de Roteiro. A Barra se destaca pelos campeonatos esportivos que promove: de Pesca de Arremesso, Enduro de Moto e Jeep (abril), Nordestino de Surf (setembro), e Mountain Bike (novembro). E ainda: o Festival de Música (janeiro), Carnaval, festas juninas, festa da padroeira Nossa Senhora Santana (17 a 26/07) e Emancipação (2/08).

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