Coco de Roda alagoano (Novo Quilombo) - Foto: Cbhsf |
Formada por duas expressões inglesas – folk e lore-, significa conhecimento popular, que se transmite de geração a geração, entendendo-se como tradição a tácita aceitação do povo em relação a um fato historicamente preservado e incorporado ao seu inconsciente. A norma exigia ainda que para ser folclórico, o fato teria de ser anônimo e oralmente transmitido.
Hoje já se admite a falta da transmissão oral e do anonimato. Alguns poemas folclóricos têm sido repassados por gerações, através da escrita e nem por isso perderam sua qualificação. O entendimento clássico é que o folclore se como usos, costumes, cerimônias, crenças, romances, refrões, antigas práticas, noções, tradições, superstições e preconceitos do povo comum...
Alagoas é pródigo em em fatos folclóricos, máxime em relação aos folguedos populares. De origem distante, tem raízes cravadas na nossa formação étnica, como, por exemplo, o coco alagoano, umas das mais antigas dessa manifestações. De origem africana, é uma dança típica acompanhada de cantorias e fortes batidas dos pés.
Dança de origem africana, cantada e acompanhada pelas batidas dos pés ou tropel. Também denominada pagode ou samba. Surge na época junina ou em outras ocasiões para se festejar acontecimentos importantes da comunidade. Personagens: mestre e dançadores. Traje: roupa do dia a dia. Variações do estilo: coco solto, quadra, embolado, coco de entrega, coco de dez pés, praieiro, bambelô, zambê, coco de roda e samba de coco.