Mergulho em Maragogi - Foto: Divulgação |
Principais Pontos de Mergulho em Alagoas
Mergulhadores terão uma grata surpresa ao encontrar água quente, boa visibilidade, diversos cabeços de recife e naufrágios, em especial o Itapajé. No dia 27 de setembro de 1943, a tranquila comunidade praieira de Lagoa Azeda, localizada a 60 km ao sul de Maceió, agitava-se diante de uma visão cinematográfica vinda do mar. Um estrondo seguido de uma cortina de fumaça que subia a centenas de metros de altura no horizonte era o motivo do sobressalto.
O submarino alemão U-161 acabara de torpedear o navio Itapagé, da Companhia Nacional de Navegação Costeira, que foi a pique em menos de 5 minutos, causando a morte de 22 dos seus 106 ocupantes.
Ainda hoje, a memória dessa tragédia está viva na comunidade de Lagoa Azeda, onde uns poucos velhos pescadores ainda vivos recordam aquele dia em que eles ajudaram a salvar dezenas de vítimas. O naufrágio do Itapagé, ao longo dos anos que se seguiram, tornou-se refúgio para uma fauna abundante e diversa e é, atualmente, o ponto de mergulho nacionalmente mais conhecido do Estado de Alagoas.
A visibilidade da água é boa, variando de 6 a 30m, de acordo com a mudança dos ventos e das correntes e com o aparecimento das chuvas torrenciais contínuas, que costumam ocorrer com maior frequência em determinadas épocas do ano. Normalmente, os meses de maio, junho e julho são os menos privilegiados em termos de visibilidade da água.
A fauna é bem abundante, com presença de tartarugas, raias, barracudas, polvos e muitos cardumes de peixes, a profundidades variando entre 15 e 35 metros. Para os praticantes do mergulho livre, as piscinas naturais de Ipioca, Pajuçara, Paripueira, Barra de São Miguel e do Gunga são imperdíveis.