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Historia de Heidelberg
Castelo de Heidelberg, Torre Volada -  Foto: Jon Agera (Licença-cc-by-sa-3.0)
Castelo de Heidelberg, Torre Volada - Foto: Jon Agera (Licença-cc-by-sa-3.0)

A cidade de Heidelberg foi mencionada pela primeira vez no ano de 1147, quando Conrado de Hohenstaufen é informado, juntamente com o seu meio-irmão Frederico Barbarossa, da herança do pai de ambos, Frederico, Duque da Suábia, na qual cabe ao primeiro a região do Reno francónio. Em 1155, Conrado de Hohenstaufen foi feito Conde Palatino pelo seu meio-irmão, tornando-se a região conhecida por Palatinado. A hipótese de Conrado ter instalado a sua sede na actual Schlossberg (colina do palácio), a chamada Jettenbühl, não pode ser provada. O nome Jettenbühl, de acordo com a tradição de Hubertus Leodosius Thomas, um historiador e secretário de Frederico II, faz alusão a uma velha mulher chamada Jetta que ali terá vivido. Dois quilômetros acima de Schlierbach situa-se a Wolfsbrunnen (Nascente do Lobo) e do lado do Neckar, no Heiligenberg, localiza-se a Heidenloch (Cova do Gentio). A colina do palácio só recebeu o nome de Jettenbühl a partir do século XVI, sendo conhecida anteriormente por Colina dos Bovinos Jovens (Geltenpogel = Jungviehhügel).

A primeira menção a um castelo em Heidelberg ('castrum in Heidelberg cum burgo ipsius castri') surge em 1225, quando Luís I o tomou ao Bispo Heinrich von Worms como um feudo. O paço do castelo, tal como o Palatinado, pertencia aos Duques da Baviera desde 1214. A última menção a um só castelo é feito em 1294. Num outro documento de 1303 são mencionados, pela primeira vez, dois castelos: O castelo alto, erguido na Kleinen Gaisberg, no actual Molkenkur (destruído em 1537); e o castelo baixo, na Jettenbühl (a localização do palácio actual). Desta forma, os investigadores consideraram durante muito tempo que o castelo de baixo teria sido erguido entre 1294 e 1303, conclusão tirada, especialmente, pela meticulosa pesquisa efectuada, na segunda metade do século XIX, pelo gabinete de construção dos palácios (Schlossbaubüro), as quais não foram justificadas pelas ruínas de qualquer edifício datado antes do século XV.

Por outro lado, graças aos recentes achados arquitectónicos e aos vestígios arqueológicos encontrados nas recentes investigações no Castelo de Heidelberg, foram descobertas sob o castelo estruturas datadas da primeira metade do século XIII. Em 1897 foi descoberta uma janela em estilo românico tardio na parede que separa o edifício do salão de vidro (Gläsernem Saalbau) do edifício de Frederico (Friedrichsbau). Em 1976, trabalhos promovidos sobre destroços de cerca de 1400 depositados no canto nordeste do edifício de Ruprecht, e a demolição da cobertura do fragmento duma janela em forma de folha de trevo, foram encontrada semelhanças com as arcadas das janelas do Burg Wildenberg. Em 1999, uma investigação arqueológica realizada em torno do edifício de Ludwig comprovou a existência duma zona de construção na área do palácio datada da primeira metade do século XIII.

Palácio real e prisão de papas
Quando Ruperto III se tornou Rei da Germânia, em 1400, era de tal forma pequeno que quando o monarca regressou da sua coroação teve que acampar no mosteiro dos Agostinianos, no sítio da actual Praça da Universidade. O que ele desejava era mais espaço para os seus ambientes e corte de forma a impressionar os convidados, mas também defesas adicionais que tornassem o castelo numa fortaleza.

Depois da morte de Ruprecht, ocorrida em 1410, as suas terras foram divididas pelos seus quatro filhos. O Palatinado, coração seus territórios, foi dado ao seu filho mais velho, Luís III. Luís foi o representante do imperador e o juiz supremo, e foi nessa qualidade que em 1415, de acordo com o Concílio de Constança e a mando do Imperor Sigismundo, aprisionou o deposto Antipapa João XXIII antes deste ser levado para o Burgo Eichelsheim (actual Mannheim-Lindenhof).

Fonte: Wikipédia

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