Foto: Honduras.com |
Tegucigalpa foi fundada por colonizadores espanhóis, como Real Villa de San Miguel de Heredia de Tegucigalpa, em 29 de setembro de 1578, sobre o sítio de um antigo povoado nativo. Antes e depois da independência, a cidade foi um centro minerador de prata e ouro. A capital da recém-independente República de Honduras foi transferida por diversas vezes entre Tegucigalpa e Comayagua, até ser fixada permanentemente na primeira em 1880.
Uma lenda popular alega que a sociedade de Comayagua, antiga capital colonial de Honduras, havia manifestado publicamente seu desagrado com a esposa do presidente do país, Marco Aurelio Soto, que vingou-se mudando a capital para Tegucigalpa. Uma teoria mais plausível é a de que a mudança ocorreu porque o presidente Soto era um parceiro importante da Rosario Mining Company, uma companhia mineradora americana que tinha operações em San Juancito, próximo a Tegucigalpa, e precisava estar perto de seus interesses pessoais.
Tegucigalpa permaneceu relativamente pequena e provinciana até a década de 1970, quando a imigração das áreas rurais passou a ser maciça. Durante a década de 1980 diversas avenidas, viadutos e grandes edifícios foram construídos, uma relativa novidade numa cidade caracterizada até então por prédios de dois andares. Tegucigalpa continua a se expandir para além de seu centro colonial, rumo ao leste, sul e oeste, tornando-se uma metrópole grande, porém desorganizada.
Os principais edifícios da cidade incluem o antigo Palácio Presidencial, atualmente um museu nacional, o Palácio Legislativo, a sede do Banco Centro-Americano para a Integração Econômica, o campus da Universidade Nacional de Honduras, fundada em 1847, uma catedral do século XVIII e a Basílica da Virgem de Suyapa.
A produção industrial da cidade, pequena e voltada principalmente para o consumo local, aumentou desde os anos 1970 com a melhoria das rodovias. Entre os produtos estão açúcar, cigarro, roupas, papel, cerâmica, cimento, vidro, plástico, produtos elétricos e maquinário agrário. Um parque industrial no vale de Amarateca, ao norte da cidade, conta com zonas 'reexportadoras' (maquiladoras) isentas de impostos, e prata, chumbo e zinco ainda são extraídos de minas na periferia da cidade.
Fonte: Wikipédia