Centro de Pretoria-Foto divulgacao |
Os colonos de língua nguni, que ficaram conhecidos como Ndebele (provém da palavra 'refugiados' em sesotho), foram talvez os primeiros a reconhecer o interesse do vale onde hoje fica a cidade de Pretória como local de habitação. Durante o período de grande convulsão social que se viveu em grande parte da África Austral entre 1818 e 1840 (conhecido como Mfecane) outro grupo de refugiados chegou a esta zona proveniente de Natal sob a liderança de Mzilikazi. No entanto, foram forçados a abandonar as suas aldeias depois dos ataques dos Zulus em 1832.
Pretória enquanto cidade moderna foi fundada em 1855 por Marthinus Wessel Pretorius, um líder dos Voortrekkers, que a chamou assim em homenagem ao seu pai, Andries Pretorius. Este converteu-se em herói nacional para os Voortrekkers depois da vitória sobre os Zulus na Batalha do Rio Sangrento. Andries Pretorius também esteve presente no Tratado do Rio Sand (1852), no qual a Grã-Bretanha reconheceu a independência do Transvaal. Pretória tornou-se capital da República da África do Sul em 1 de maio de 1860.
A fundação de Pretória como capital da República da África do Sul pode ser interpretada como o fim do nomadismo dos Bôeres da Grande Marcha Bôer. Durante a Primeira Guerra dos Bôeres, a cidade foi cercada pelas forças republicanas em dezembro de 1880 e março de 1881. O acordo de paz que colocou fim à guerra foi assinado em Pretória em 3 de agosto de 1881 pelo Tratado de Pretória.
Em 26 de Maio de 2005, o Conselho Geográfico Sul Africano (SAGNC), que é vinculado à Diretoria de Patrimônio do Departamento de Artes e Cultura, aprovou a alteração do nome de Pretória para Tshwane, que já é o nome da Prefeitura Metropolitana de Pretória, e cidades vizinhas [2] Embora a mudança de nome tenha sido aprovada pelo SAGNC, ainda não foi aprovada pelo Ministro das Artes e Cultura, Pallo Jordan. O assunto está atualmente em análise, enquanto o MInistério exigiu pesquisas sobre o assunto.
Caso o ministro aprove a alteração do nome, o nome será publicado no Diário do Governo, dando ao público a oportunidade de comentar o assunto. O Ministro pode, então, consultar o público através de um referendo, antes de apresentar a sua recomendação perante ao Parlamento, que votará pela mudança. Vários grupos de interesse público têm advertido que a mudança de nome vai ser contestada no tribunal.
Fonte: Wikipédia