Ilha de cajaíba - Foto: Rita Barreto - Setur-Ba (Licença CC-BY-SA-30) |
O passeio de barco é a melhor opção para conhecer as belezas do município, com ilhas e costa litorânea, manguezais e resquícios de Mata Atlântica, que fazem parte do patrimônio natural de São Francisco do Conde. Dois pontos de embarque: o píer, orla urbana ou em Santo Estevão, um povoado de pescadores muito freqüentado por veranistas, a 32 quilômetros do centro da cidade, servem de ponto de partida para qualquer roteiro náutico. Os passeios podem incluir as ilhas do município – Cajaíba, Fontes, Pati – até a foz do rio Sergi ou do rio Subaé.
A história do Brasil Colonial está nos inúmeros engenhos, sobrados e igrejas - ou o que resta deles - em meio à mata e canaviais, na zona rural do município, terceiro instalado no Recôncavo Baiano. As palmeiras imperiais, símbolo de identificação com a Corte, estão por toda parte. Hoje, a extração, processamento e o refino do petróleo compõem a principal atividade econômica do município, que não perdeu suas características de cidade bucólica à beira-mar, com seu porto de canoas e seu belo casario colonial contrastando com uma orla marítimo-fluvial urbanizada e moderna.
A canoa como meio de transporte, a técnica das mulheres marisqueiras, a habilidade na pesca, no preparo do peixe assado na folha de banana, nos mingaus de farinha de milho e de tapioca fazem parte do legado deixado pelos Tupinambás e os Caetés Negros, os primeiros habitantes.