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O que fazer em Chapada dos Guimarães
Cachoeira Veu de Noiva - Foto: Mateus Hidalgo (Licença-cc-by-sa-2.5)
Cachoeira Veu de Noiva - Foto: Mateus Hidalgo (Licença-cc-by-sa-2.5)

Conhecer todos os atrativos do Circuito leva cerca de seis horas, portanto o visitante deve levar água, lanche e demais itens recomendados para caminhadas em ambientas naturais, pois não há nenhum comércio na área. No percurso, pode-se visitar a Casa de Pedra, uma gruta arenítica esculpida pelo Rio Independência, com vestígios de inscrições rupestres (ICMBio, 2010); conta a história que o lugar serviu de abrigo aos homens da Coluna Prestes durante sua viagem pelos sertões do Brasil. Também se diz que a Casa de Pedra já foi local de refúgio para escravos fugitivos.

Circuito das Cachoeiras:

Cachoeira Independência
Águas transparentes descem construindo piscinas naturais, onde lambaris desfilam indiferentes à companhia dos banhistas. Seguindo a mesma trilha da cachoeira das Andorinhas, no Parque Nacional da Chapada de Guimarães, encontra-se o salto da Independência - com mais de 20 metros de altura, cercado por uma mata de galeria fechada que quase esconde a cachoeira. Era conhecida por cachoeira do Arco-Íris, devido às belas formações óticas que se formam com sua queda. Teve o nome mudado quando se procurou desfazer as influências da cultura alternativa na chapada.

Cachoeiras da Martinha
O complexo das Cachoeiras da Martinha é composto por cinco quedas, com alturas que variam de um a 10 metros, com o maior volume de água do município da Chapada dos Guimarães. Localizadas no Rio da Casca, na divisa da Chapada de Guimarães e Campo Verde, há sítios arqueológicos do período colonial (SECOM-MT, 2007). O entorno dos rios Casca e Quilombo foi palco da ocupação de inúmeros engenhos no século XVIII, sendo que restam apenas vestígios das edificações construídas por escravos. Pesquisas do Instituto de Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT) localizaram ruínas de um engenho do final do século XVIII, que constitui importante sítio arqueológico nas proximidades do complexo das Cachoeiras da Martinha.

Cachoeira do Marimbondo
A Cachoeira do Marimbondo é uma boa opção para quem quer se refrescar. O banho está liberado no lago de 10 m de diâmetro que se forma na base da cachoeira, que tem 15 m de altura. Localizada a 8 km de Chapada dos Guimarães, o nível de dificuldade para alcançá-la e percorrê-la é classificado como fácil: leva três horas. Considerado também como um dos melhores lugares para prática de rapel da região. (Fonte: Diário de Cuiabá)

Cachoeirinha e Cachoeira dos Namorados
A Cachoeirinha localizada numa área particular encravada no Parque Nacional, no rio Coxipó, é uma das mais visitadas pela facilidade de acesso, de carro ou a pé, próximo à administração. Dispõe de um poço adequado à natação se não fosse pela temperatura da água, um tanto quanto fria no inverno, devido à cascata com 18 metros de altura. Na área há um restaurante, com banheiros e duchas, numa prainha cercada por uma mata. A Cachoeira dos Namorados fica localizada a 50 m da Cachoeirinha, sua água cai feito um manto de “fora a fora” da escarpa que a origina. Águas limpas de onde se anda por detrás da queda d’água de aproximadamente 8 metros.

Cachoeira das Andorinhas
Quem tem mais preparo físico e disposição para descer o morro encontra a cachoeira das Andorinhas, com queda de 18 metros, conhecida nos anos 80 como “cachoeira dos Malucos”, por causa dos alternativos que freqüentavam a região na época. Só é acessada a pé através de trilhas e faz parte do roteiro das cachoeiras do Parque Nacional da Chapada de Guimarães. Circundada por um paredão de rochas, onde as andorinhas podem ser vistas em certas épocas do ano.

Outros atrativos naturais

Casa de Pedra
A casa de Pedra é uma pequena caverna de arenito tipo “furnas”, localizado dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Atualmente é possível visitá-la quando se faz o passeio ao circuito de cachoeiras do parque nacional. Fica próxima de uma vereda e é cortada pelo córrego Independência, formando uma pequena cachoeira.

Gruta de 70 metros quadrados com riacho e trilha leve desde o Centro de Visitante do Parque. Conta também com inscrições rupestres em seu interior. É possível caminhar por formações rochosas, esculpidas pelo vento e pela água, que se formaram nessa escarpa da Chapada, a 350 metros de altura. O local lembra uma cidade de pedra, o que deu origem ao nome. O acesso é feito pela estrada que liga a Chapada dos Guimarães ao distrito de Água Fria, num trajeto de 24 km.

Historicamente já serviu de abrigo para povos primitivos, depois índios que viviam na região, bandeirantes, tropeiros e campistas. Os sinais mais antigos foram descaracterizados e o local tem se recuperado desde que o parque nacional foi limitando seu acesso.

Caverna Aroê Jarí e Lagoa Azul
Localizadas a 35 km da sede da Chapada dos Guimarães, as cavernas estão abertas para visita todos os dias da semana e não há necessidade de agendamento. Há atividades de trilha interpretativa, visita às cavernas Aroê Jarí e Lagoa Azul e banho de cachoeira. A mais extensa caverna de arenito do Brasil, com cerca de 1.550 metros, e uma das mais belas cenicamente. Fica localizada a 46 km de Chapada dos Guimarães, no sentido Chapada-Campo Verde, na fazenda Água Fria.

No entorno da caverna existe um ecossistema bastante especial que está preservado, com cerrado baixo, veredas e nascentes de água.Em termos de ocupação humana, a caverna Aroe Jari (também conhecida como Gruta das Almas ou Caverna do Francês) pode ter sido freqüentada em diversos momentos por indígenas, desde tempos pré-históricos. Entretanto, o único registro físico dessa ocupação são cemitérios mais recentes dos índios Bororo e Caiapó, que habitavam a Chapada dos Guimarães quando da colonização da região pelo europeu.

Diversos relatos populares fazem crer que essa e as demais cavernas fossem conhecidas desde o final do século passado por tropeiros e habitantes locais. Todavia, os primeiros relatos científicos podem ser atribuídos ao espeleólogo Ramis Bucair, que a teria visitado no início da década de 70, segundo trabalhos de Maria Lúcia Pardi sobre sítios arqueológicos da Chapada dos Guimarães. Em meados da década de 80, Tércio Soares Barreto relata o mapeamento e topografação detalhados da caverna realizados pela SBE. (Mattos, 1999).

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