Lago - Foto: Silvio Quirino - Goiás Turismo |
Antes da chegada dos colonizadores de origem europeia, a região era habitada pelos índios avás-canoeiros. No século XVIII, com a descoberta de ouro na região, houve a vinda dos bandeirantes, acompanhados de padres Jesuítas que visavam a catequizar os índios. Desse período, referências são a Fazenda Pindobeira, o bandeirante João Leite e a Igreja de Nossa Senhora da Piedade. A região sofreu novo influxo populacional durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), quando desertores do exército brasileiro se fixaram na região. Uma lenda popular dá uma versão poética para a origem do nome da cidade. É a 'lenda de Angatu':
Contam os antigos que em tempos idos, que existia uma tribo dos índios Canoeiros; tinha uma índia muito bela, esposa de um dos futuros chefes da tribo. O tempo passou e chegou João Leite e seus bandeirantes e entre eles um cativou o coração da jovem índia, o forte e valente Antônio. Começaram entre os arvoredos um lindo romance. Não tardou, esse romance veio a ser descoberto e proibido, como também proibido seus encontros. Angatu e o jovem apaixonado não pensaram nos perigos que corriam e começaram, a se encontrar às escondidas,e tudo ia bem para ambos, apesar de todas as pressões ao romance.
Um dia porém, os dois são levados à presença do chefe da tribo como castigo o moço é condenado a morrer flechado e o corpo queimado em uma enorme fogueira no meio da mata e ela seria obrigada a vê-lo morrer sem nada poder fazer, presa e cercada por guerreiros da tribo. O jovem bandeirante amarrado a um tronco de árvore ao receber as flechadas mortíferas expira e suas últimas palavras são dirigidas à amada: 'Morro por Angatu'. Assim, aquele lugar teria passado a chamar-se Porangatu em memória do amor proibido entre Angatu e Antônio.
Fonte: Ascom Prefeitura e Wikipédia