Arborismo - Foto: Silvio Quirino - Goiás Turismo |
Cristalizou-se a feição do arraial das primeiras décadas do século XIX, que vivia então o auge de sua prosperidade e cultura constituindo-se hoje um bem histórico de valor inestimável, tanto para o Estado de Goiás como para a nação. O arraial foi elevado a vila por decreto de regência, em 10 de julho de 1832 e a primeira Câmara Municipal foi instalada em abril de 1833. A Vila Meia Ponte foi elevada à categoria de cidade em 02 de agosto de 1853 pela Lei nº. 3.
A denominação Pirenópolis que quer dizer Cidade dos Pirineus foi estabelecida em 27 de fevereiro de 1890, em virtude da cidade se achar plantada aos pés dos Pirineus, cordilheira mais expressiva de Goiás. São acordes em afirmar, todos os historiadores e cronistas que as minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte foram descobertas por Manoel Rodrigues Tomas, chefe de um grupo de garimpeiros que veio a mando do Anhanguera, em 1727, para descobrir novos garimpos, quando as glórias desse grande acontecimento cabem a Urbano do Couto Menezes, que, não dispondo de recursos necessários ao respectivo registro, permitiu que Tomas se intitulasse descobridor daquelas jazidas.
Não existe propriamente tradição e lendas de fatos extraordinários e importantes ligados à origem do Município. Dos primeiros tempos, após a fundação do povoado, conservam-se algumas tradições interessantes sobre a grande riqueza do minerador Antônio Rodrigues Frota, cuja mulher e filhos se apresentavam nas festas, cobertas de jóias riquíssimas e com os cabelos enfeitados com ouro em pó. Narra-se ainda que o minerador enviou à Rainha de Portugal com cocho de bananas feito em ouro maciço.
Conta-se ainda que o Sargento Mor Antônio José de Campos, mandou escupir em Salvador-BA. a imagem do Senhor do Bonfim, que trazida nas costas por 260 escravos, foi colocada em 1755, na Igreja do Bonfim, onde é venerada até hoje pelos fiéis.